Small caps são ações de um grupo de empresas de baixa capitalização na B3, com market cap (volume necessário desembolsar para comprar todas as ações de uma companhia) entre R$ 300 milhões e R$ 2 bilhões. Elas são consideradas empresas com menor valor de mercado e se dividem em menos partes acionárias. As small caps têm menor procura, menor liquidez, maior risco e geralmente são ações mais baratas para investir. Outro ponto importante: elas, em geral, estão fora dos holofotes dos grandes investidores e das empresas que fazem análise de risco e, portanto, há poucas informações sobre elas.
Por que estamos falando delas? O estrategista de ações do research PF do Itaú BBA, Paulo Folha, deu um dica preciosa sobre os papéis. “Elas podem estar na carteira de investimentos, desde que as pessoas respeitem alguns detalhes sobre elas”, disse Paulo.
Quais? “Primeiro você deve conhecer sua tolerância ao risco. Em segundo lugar, deve ter a exata noção da sua capacidade financeira. E é preciso também ter conhecimento técnico sobre este mercado”, disse Paulo, no Manhã Inteligente da última terça-feira (12).
Observando todas essas condições, as small caps podem ser uma boa alternativa. “O investidor que tem propensão ao risco e capacidade financeira, pode investir em small caps, sempre tendo como horizonte dois ou três anos de investimento”, afirmou Paulo.
Agora, se este não for o seu caso? “Aí talvez seja melhor continuar optando por ações de valor, das grandes empresas. Mas veja: tudo vai depender do perfil de cada um.”