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10 ações recomendadas por especialistas para investir antes de fevereiro terminar
O Banco Central já avisou que a taxa Selic não deve baixar tão cedo de 13,75% ao ano. Os juros vão seguir neste patamar por um período maior que o previsto, porque ainda pesam incertezas fiscais com o novo governo Lula e não há ainda sinais de que a inflação voltará à meta, que neste ano é de 3,25%.
A Inteligência Financeira te mostrou o que a manutenção da Selic pela quarta vez seguida significa para os seus investimentos.
A IF também já fez um levantamento exclusivo, apontando 71 ações que tiveram retorno acima da taxa básica de juros entre o início de 2022 e o começo de 2023.
Agora, olhamos carteiras de gestoras e casas de análises de ações recomendadas para fevereiro.
Então, destacamos 10 papéis listados pelos especialistas quem podem ser interessante para você.
Vamos a eles:
Banco do Brasil (BBAS3)
“Estamos incluindo Banco do Brasil na carteira por entendermos que o banco divulgará bons resultados nesse mês. Com um índice de cobertura ainda elevado, uma expansão agressiva da carteira de crédito para linhas com maior relação risco/retorno, projetamos que o BB entregará mais um forte desempenho na margem financeira com clientes, resultando em mais um lucro líquido recorde.” (Ativa Investimentos)
Porto (PSSA3)
“Preferimos adotar uma exposição maior a nomes mais defensivos na carteira recomendada neste mês. Por isso, adicionamos Porto, outro nome no setor de seguros. Acreditamos que Porto deve entregar um sólido resultado neste 4T22, possivelmente acima de nossas expectativas.” (Safra)
Direcional (DIRR3)
“A Direcional (DIRR3) é uma das maiores construtoras populares do Brasil, lançando mais de 14 mil unidades em 2022, incluindo imóveis populares e de média renda. A companhia apresenta grande diversidade geográfica, com projetos em oito Estados e no DF, focando em regiões com grande potencial de expansão. As principais vantagens competitivas são decorrentes da economia de escala, estrutura operacional verticalizada e experiência no desenvolvimento de habitação popular.” (EQI Research)
Taesa (TAEE11)
“A Taesa (TAEE11) tem um histórico de consolidação do segmento de transmissão de energia brasileiro através de aquisições e, nos últimos anos, também iniciou uma fase de forte expansão com a construção de novos ativos. Mesmo com o crescimento apresentado, sua alta rentabilidade e previsibilidade de geração de caixa sempre permitiu robusta distribuição de dividendos. Essas características e o valor de mercado relevante dentro do setor garantem boa precificação de suas ações, geralmente próximas ao valor justo estimados em nossa avaliação. No entanto, com o movimento de alta dos juros futuros e de realização da bolsa de valores entre setembro e dezembro de 2022, abriu-se um bom ponto de compra para as ações da companhia, que já iniciaram um movimento de alta no primeiro mês do ano, e que esperamos que deve continuar em fevereiro. A desalavancagem no segmento de transmissão ocorre rapidamente a partir da entrada operacional dos novos ativos, o que permite a contínua distribuição de dividendos.” (BB Investimentos)
São Martinho (SMTO3)
“Estamos adicionando a SMTO ao nosso portfólio. O setor de Açúcar & Etanol passou por uma tempestade perfeita nesta safra, em uma combinação de:
- menores rendimentos agrícolas decorrentes de secas e geadas da safra anterior, que resultaram em desalavancagem operacional e maiores custos unitários de produção;
- redução de impostos estaduais e federais sobre combustíveis, que derrubaram os preços do etanol;
- preços menores do açúcar, na expectativa de que o Brasil mude seu mix de produção de energia para alimentos;
- preços da CBio abaixo do esperado, uma vez que as metas de aquisição foram adiadas.
A ação obviamente sofreu, mas também esperamos uma história mais positiva pela frente. As chuvas favoráveis até agora devem permitir a recuperação da produtividade na safra 23/24, provocando uma muito bem-vinda diluição de custos fixos, enquanto os preços dos fertilizantes também recuaram significativamente. Depois de muitas idas e vindas, parece estar se formando um consenso de que as isenções de impostos federais sobre combustíveis devem ser encerradas até o final de fevereiro, respaldado também pela orientação constitucional que obriga o governo a conceder impostos menores sobre combustíveis renováveis em relação aos seus substitutos fósseis. Além disso, os preços do petróleo continuam elevados e a PETR ostenta uma capacidade um tanto limitada de conter os preços da gasolina com base em seu estatuto e no fato de o Brasil ser um importador líquido de derivados de petróleo. Os preços do açúcar também têm estado surpreendentemente fortes devido ao aperto na oferta de curto prazo do Brasil e da Índia. E há o valuation, com as ações sendo negociadas em um mínimo histórico de 6,5x EV/EBIT 2023/24. Com um momento melhor pela frente, reiteramos a nossa compra.” (BTG Pactual)
Ânima (ANIM3)
“Em um setor muito afetado pela pandemia, a empresa é destaque do setor. Tendo renovado o otimismo de analistas, com a ampliação de vagas no curso de medicina. Curso que tradicionalmente oferece margens mais altas para as companhias do setor. Atualmente a Ânima se divide em dois segmentos, o ensino acadêmico, que engloba os cursos de graduação, mestrado, doutorado, EAD, básico e técnico e Inspirali (medicina) e o lifelong learning, composto por pós-graduação, Ebradi, hsmU, hsm e cursos. A qualidade acadêmica é um diferencial da companhia, assim como o seu currículo flexível, que permite o melhor ensalamento. A Inspirali também é uma vantagem competitiva dentro da companhia, pois seus cursos se encontram grande parte em regiões grandes que requerem menor investimento em infraestrutura”. (RB Investimentos)
Grendene (GRND3)
“Voltamos com a Grendene à nossa carteira acreditando que a ação segue descontada, apesar de resultados abaixo das expectativas nos últimos trimestres. A empresa teve crescimento modesto nos volumes vendidos, com queda no mercado doméstico e crescimento nas exportações e milhões de pares vendidos. Houve também aumento de preços dos produtos. O aumento de custos penalizou as margens da empresa e líquido contábil, com queda de 16,3% non 3T22 e baixa de 1,3% no acumulado de 9 meses. O custo dos produtos vendidos (CPV) aumentou de 14,5% no 3T22, principalmente em função da alta dos preços das matérias-primas observada desde o início da pandemia que, mesmo após os recuos dos preços observados no ano, continuaram pressionando o CPV e das pressões inflacionárias sobre a mão de obra. A Grendene mantém sólida situação financeira. No final de setembro/2022, o caixa líquido (considerando caixa, equivalentes e aplicações financeiras de curto e longo prazo menos empréstimos e financiamentos de curto e longo prazo) era de R$ 1,6 bilhão, aumento de 9,2% em relação aos R$1,5 bilhão de 31 de dezembro de 2021.” (Planner Corretora)
Localiza (RENT3)
“A normalização da oferta de veículos por parte das montadoras, em conjunto com a captura de sinergias com a Locamérica, são as principais razões por incluirmos a Localiza na carteira. Com a maior disponibilidade de carros de entrada, a volta do poder de barganha da companhia, e a maior eficiência operacional com a captura de sinergias da combinação de negócios, a empresa está bem-posicionada para expandir sua frota e se consolidar ainda mais no setor.” (Ativa)
Amazon (AMZO34)
“Estamos incluindo Amazon na carteira. Em 2023, esperamos ver um aumento do EBITDA ajustado e melhora das margens, impulsionado pela melhoria da produtividade dos trabalhadores (o número de funcionários está se estabilizando depois de quase dobrar desde a pandemia), custos moderados de combustíveis e do frete, contando também com a contribuição positiva do AWS e das receitas de publicidade. Vemos que a Amazon deve ganhar eficiência baseada no volume, com a empresa reduzindo os futuros investimentos de capital e se permitindo crescer em sua rede de fornecimento existente. (Safra)
Disney (DISB34)
“A Disney é uma das principais marcas de entretenimento do mundo, com operações que vão desde os já conhecidos parques temáticos, passando pelo conteúdo de mídia (diversos canais hoje estão debaixo da companhia, como ESPN, National Geographic, FX, dentre outros), além dos estúdios de cinema, que hoje abrangem diversas marcas, como a Lucasfilm, Marvel Studios, Pixar, etc. Mais recentemente, a companhia realizou uma incursão pelo mercado de streaming, com o lançamento da Disney+, com um catálogo exclusivo e que vem sendo usado como estratégia de lançamentos de parte dos conteúdos da companhia, disputando terreno com players já mais consolidados por meio de uma estratégia de preços mais competitivos.” (Guide Investimentos)
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