Tesouro Direto quer superar a popularidade da poupança: secretário detalha planos para novos títulos públicos
Na conversa que tive com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, ele fala sobre a estreia do título público RendA+, com rendimento de inflação mais 6,5% de ganho real ao ano.
Quem perdeu o lançamento, ainda tem tempo para aproveitar as vantagens desse tipo de investimento no site do Tesouro Direto.
O RendA+ tem diferentes prazos de vencimento no site do Tesouro Direto.
Neste produto, depois da fase de acumulação, a pessoa passa a receber o benefício a partir da amortização parcial das cotas a manutenção de rendimento. O pagamento é linear, como em uma aposentadoria, até o recurso ser zerado.
O secretário conta que o título acaba sendo mais rentável do que outros investimentos e até mais competitivos do que alguns fundos de previdência que contam com benefícios tributários.
“É o investimento mais seguro do País e as pessoas não sabem, diz Ceron. Para isso, o Tesouro Nacional está planejando uma série de iniciativas para popularizar que o RendA+ é um investimento seguro, acessível e rentável.
Foco nos estudantes
Ceron explica que o RendA+ integra uma linha de produtos, dentro do Tesouro Direto, voltada ao objetivo de longo prazo. O primeiro título está atrelado à aposentadoria. Já o próximo produto será formatado para o ciclo estudantil. “O foco para este ano é conseguir fazer esse produto”, afirma o secretário.
O cuidado do Tesouro Nacional é para que a lógica financeira esteja implícita no produto, com a ajuda do simulador no site do Tesouro Direto.
Por exemplo: a partir dos 18 anos, durante cinco anos, quanto o estudante vai precisar para pagar a faculdade? Quanto a pessoa precisa guardar todo mês? Na avaliação de Ceron, isso vai ser interessante para o País.
Há a intenção de trazer mais novidades, como o “gift card” do Tesouro Direto.
Os avós poderiam presentear os netos com o cartão em vez de presentes físicos, explica Ceron.
O Tesouro Nacional está de olho no público jovem do programa. Hoje, 25% dos investidores do programa Tesouro Direto são jovens entre 16 e 25 anos.
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