Os preços dos imóveis residenciais encerraram 2021 com um aumento de 5,29%, a maior alta desde 2014, quando houve uma elevação nominal de 6,70%. A pesquisa foi divulgada pelo FipeZap, que monitora o preço médio de venda de imóveis residenciais em 50 cidades. Apesar disso, o resultado ainda está abaixo da inflação projetada para o período, de 9,28%.
O preço médio de venda de imóveis em dezembro, por sua vez, subiu 0,48%, depois de um avanço de 0,53% em novembro. O índice também ficou abaixo da inflação esperada para o mês, de 0,68%.
São Paulo ainda tem o m² mais caro entre as capitais pesquisadas
O preço médio ficou em R$ 7.874 por m². São Paulo ainda é a capital mais cara (R$ 9.708/m²), seguida por Rio de Janeiro (R$ 9.650/m²) e Balneário Camboriú (R$ 9.358/m²).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês será divulgado em 11 de janeiro e, se a previsão se confirmar, o valor dos imóveis em dezembro terá registrado queda real (descontada a inflação) de 0,20%.
Por que o preço dos imóveis disparou?
A alta nos preços dos imóveis em 2021 ocorreu em um cenário de juros baixos, mas em tendência de alta no final do ano por conta da disparada da inflação. Em dezembro, o Copom ajustou a Selic para para 9,25% ao ano.
Veja abaixo as maiores altas entre as 50 capitais monitoradas pelo FipeZap: