Governo prepara versão do Desenrola para empresas, diz Alckmin

Presidente em exercício também sinalizou que as compras de importados inferiores a US$ 50 também passarão a pagar imposto de importação

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Foto: Cadu Gomes/VPR
Geraldo Alckmin, vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Foto: Cadu Gomes/VPR

O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira que o governo federal está preparando uma versão do Desenrola para empresas.

“Uma questão que nós estamos discutindo é o Desenrola para empresas também”, disse Alckmin durante o Fórum de Comércio e Serviços promovido pelo Ministério da Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

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Segundo Alckmin, também ministro da pasta, a iniciativa vai ajudar as empresas que tiveram dificuldades a poderem sair (do endividamento)”, acrescentou, sem dar detalhes.

Vice-presidente da república, Alckmin ocupa a presidência interinamente durante a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a COP 28, em Dubai.

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Desde que foi lançado, em julho o Desenrola, programa de renegociação de dívidas apoiado pelo governo federal, tirou cerca de 2 milhões de pessoas de cadastros negativos de crédito, disse Alckmin.

Imposto sobre comércio eletrônico

Alckmin indicou ainda que o governo deve passar a cobrar imposto de importação sobre todos os produtos vendidos por meio do comércio eletrônico.

“Próximo passo é Imposto de Importação, mesmo para os (produtos) com menos de US$ 50”, disse Alckmin.

Em julho, o governo havia isentado compras de importados de até US$ 50 feitas por sites de comércio eletrônico.

A isenção foi uma contrapartida para empresas internacionais como AliExpress e Shopee aderirem ao programa Remessa Conforme, da Receita Federal.

Porém, um projeto de lei que acaba com a isenção está no Congresso e pode ser aprovado ainda neste ano.

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