Inteligência artificial nas finanças: transações usando a tecnologia triplicam em 2023, aponta Itaú Unibanco

Com a popularização de ferramentas de inteligência artificial, como o ChatGPT, a tecnologia vem ganhando cada vez mais espaço na rotina dos brasileiros. E isso, claro, tem impacto no consumo, foi o que apontou um levantamento do Itaú Unibanco (ITUB3, ITUB4).

A pesquisa, feita a partir das compras realizadas com cartões do banco entre janeiro e maio desse ano, mostrou que a quantidade transacionada em ferramentas pagas que utilizam a IA saltou 322% no Brasil. Já os gastos expandiram 120% na comparação com o mesmo período de 2022.

Qual o perfil de quem usa a inteligência artificial nas finanças?

E adivinha só qual a faixa etária que mais tem utilizado a tecnologia: de 23 a 41 anos. Ou seja, a geração Y, que representa 52% de todas as transações realizadas. Logo em seguida vem a geração X (42 a 57 anos), com 28% do share.

Além disso, os homens são os que mais se destacam no uso da inteligência artificial nas finanças, com 80% das transações, e com um ticket médio de R$ 165.

Por outro lado, apesar de terem menor representatividade, as mulheres não ficam para trás não. Elas são as que mais têm ampliado os seus gastos com a ferramenta, tendo um crescimento de 140% no valor transacionado, além de terem um ticket médio maior, de R$ 268.

5 estados que mais investem em IA

Ainda segundo o levantamento do Itaú Unibanco, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina são os que tiveram maior representatividade no volume de transações com a tecnologia no período, se destacando de forma relevante no uso de inteligência artificial em diversos setores.

Só para ter uma noção da importância dessa ferramenta para o mundo das finanças, em São Paulo, por exemplo, o uso da inteligência artificial foi ainda maior que o registrado nacionalmente, com alta de 406% na quantidade de transações e de 110% no valor transacionado.

Vale saber também que os paulistas pessoa física são os que mais investem no recurso, com ticket médio de R$ 225. Enquanto pessoas jurídicas têm gasto médio de R$ 61 por transação.

Já no Rio de Janeiro foi registrado um aumento de 363% nas transações e de 116% no valor total gasto (no período analisado). No Estado, é menor a diferença entre o ticket médio de pessoa física e jurídica, que de R$ 178 e R$ 260, respectivamente.

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