Sindicato do IBGE convoca manifestação contra ‘medidas autoritárias’ do presidente do instituto

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Assibge) convocou uma manifestação para a próxima quinta-feira (26) contra “medidas autoritárias” do presidente do instituto, Marcio Pochmann. Com a mensagem “Alô IBGE, cadê o diálogo”, o sindicato informou que os servidores aprovaram, em assembleia, um ato em frente à sede do IBGE, […]

Mudanças no site e redes sociais apresentam novo posicionamento, e trazem conteúdo focado na jornada individual do investidor
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O Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Assibge) convocou uma manifestação para a próxima quinta-feira (26) contra “medidas autoritárias” do presidente do instituto, Marcio Pochmann. Com a mensagem “Alô IBGE, cadê o diálogo”, o sindicato informou que os servidores aprovaram, em assembleia, um ato em frente à sede do IBGE, na avenida Franklin Roosevelt, no Centro do Rio.

A convocação para o ato defende que “o presidente do IBGE altere o comportamento autoritário que tem marcado suas ações recentes e estabeleça um real processo de diálogo com os servidores em relação às diversas alterações em curso no instituto”.

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Três mudanças são citadas no comunicado do sindicato. A primeira delas é no regime de trabalho. No fim de agosto, o IBGE publicou portaria que define o fim do teletrabalho integral e o retorno ao trabalho presencial pelo menos dois dias por semana a partir de 15 de outubro.

Na ocasião, o sindicato condenou a decisão por causa do prazo curto de implantação (menos de 60 dias para a mudança) e por representar “ “um descumprimento, por parte da presidência do IBGE, do que havia sido prometido em reunião com a direção da Executiva Nacional da ASSIBGE-SN em 8 de maio”.

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Outra reclamação dos trabalhadores é a criação da Fundação IBGE+ (Fundação de Apoio à Inovação Científica e Tecnológica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE), uma fundação de direito privado. A iniciativa, criada em 12 de julho, só foi comunicada aos servidores no dia 9 de setembro, em publicação na intranet da instituição. O sindicato argumenta que a divulgação se deu “de maneira panfletária e superficial”, sem informação sobre o estatuto, que traz detalhes sobre o preenchimento dos cargos.

“A ASSIBGE vê tal ente com elevada preocupação, especialmente pela ausência de qualquer discussão pretérita interna relevante, e ao que tudo indica, por uma claudicante avaliação dos riscos ao IBGE”, informou o sindicato.

A terceira mudança é o plano de transferir servidores da diretoria de pesquisas de um prédio alugado no Centro do Rio para um prédio no Horto, bairro da zona sul com dificuldade de acesso por transporte público.

Declaração pública que circula entre os trabalhadores, assinada por “Servidores do IBGE”, diz que a atual gestão tem “adotado medidas desestabilizadoras, centralizadoras e prejudiciais ao bom funcionamento do instituto” e pede o fim do mandato de Pochmann.

“A continuidade desse mandato está comprometendo gravemente o funcionamento da instituição, e o impacto negativo dessas decisões já é sentido diariamente pelos trabalhadores e pela qualidade do trabalho realizado. Assim, os servidores do IBGE manifestam publicamente seu desejo pelo fim do mandato do atual presidente, Márcio Pochmann e informam que já não o consideram como presidente desta renomada instituição”, diz o texto.

Além dos três aspectos citados pelo sindicato na convocação do ato, o documento condena “as viagens frequentes e excessivas” de Pochmann “em um cenário de escassez financeira no órgão”

“O IBGE não dispõe de crédito para algumas despesas como o pagamento de aluguéis, está em débito com diversos fornecedores e restringe viagens técnicas essenciais para a condução de pesquisas. A prioridade dada a essas viagens, em detrimento da manutenção das atividades básicas do Instituto, reforça a desconexão entre a gestão e as reais necessidades do IBGE e do país”, reforça.

*Com informações do Valor Econômico

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