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Bradesco (BBDC4) trabalha com ‘tokenização’ de identidade pessoal
O Bradesco (BBDC4) já está trabalhando internamente com a “tokenização” de identidade pessoal. A operação é um dos projetos da equipe de ativos digitais do banco, que participa do piloto do Drex, o projeto que tokeniza o real brasileiro.
Segundo Renata Petrovic, superintendente de inovação do Bradesco, o banco tem um time trabalhando na consolidação das credenciais dos clientes em uma espécie de carteira digital.
“Por exemplo, o seu CPF, endereço, data de nascimento, os seus documentos em geral. É importante para a jornada do cliente, que pode sair da conta corrente e fazer um seguro com mais facilidade, sem precisar dar suas credenciais várias vezes”, afirma.
Petrovic diz que seria possível exportar isso para fora do ambiente das instituições financeiras, permitindo, por exemplo, que o cliente de um varejo on-line troque a utilização de uma nova credencial por aquela que já foi validada pelo banco.
“Você tem uma economia de tempo nas validações. É menos fricção na sua jornada de compra e o varejista se beneficia, porque a pessoa faz a compra mais rápido”, comenta.
A questão das identidades pessoais foi citada pelo coordenador do Drex no Banco Central, Fabio Araujo, como algo importante para a segunda fase do projeto.
Marcel Smetana, especialista em pesquisa e inovação do Bradesco, afirma que para o Drex a credencial é necessária principalmente para diferenciar as carteiras digitais de pessoas físicas e jurídicas, para que as instituições não ofereçam produtos regulados para um agente que não deveria ter acesso àquele tipo de instrumento financeiro.
“Se é um investidor de varejo, um investidor qualificado, profissional ou institucional, porque alguns produtos de alto risco, você tem a questão do suitability [adequação ao perfil do investidor]”, apontou.
Renata falou durante painel sobre o Drex na Febraban Tech 2024. Estava presente na palestra a coordenadora de tecnologia do BC, Clarissa Souza, que disse que o Drex é um projeto de testes ainda sem previsão de entrega.
“O real digital é um projeto de longo prazo, que traz a inovação das finanças descentralizadas para o ambiente regulado. Existe ansiedade, mas precisamos materializar o que pode realmente trazer de ganho”, ressaltou.
Com informações do Valor Econômico
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