De compra de carro a investimento estrangeiro: Drex promete acelerar operações financeiras

Direto do Banco Central afirma que a moeda digital deve facilitar atração de novos ativos econômicos

O diretor de regulação do Banco Central (BC), Otávio Damaso, afirmou na sexta-feira que vê o Drex, a moeda digital que está sendo desenvolvida no BC, como um “grande instrumento para trazer novos ativos econômicos, vamos dizer assim, para dentro do sistema financeiro”. Damaso participou do Voga Conference 2024, em Brasília.

Damaso ressaltou que, com uma moeda programável, será possível criar várias soluções. Além de melhorar a segurança de várias operações que já funcionam dentro do sistema financeiro.

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Então, o diretor deu o exemplo da compra de um carro. Em que há uma “fricção” no momento da compra sobre qual parte faz a operação antes, se transfere a licença ou o dinheiro.

“Dentro de uma moeda programável como vai ser o Drex, você vai poder programar para que quando as condições tiveram atendidas você executa automaticamente em todas as direções. E você elimina uma fricção que existe na economia com um todo esse dilema de quem paga e quem entrega”, disse o diretor.

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Drex e os investimentos

No painel, ele foi questionado sobre como o Drex poderia beneficiar o investimento estrangeiro no Brasil. Damaso ressaltou que a tecnologia vai facilitar a velocidade em que o dinheiro se movimenta e lembrou também do novo marco legal do câmbio, sancionado em 2021, que simplificou o regramento da área.

Dessa maneira, o diretor ressaltou que o BC está com um projeto de regulamentar de novo o mercado de câmbio. “Só que com uma lei muito mais principiológica, muito mais aberta e que a gente está eliminando todo tipo de travas que existiam”.

Segundo Damaso, combinando tecnologia e arcabouço legal, o futuro é mais promissor. “Combinando as duas coisas, acho que o Brasil para o futuro fica muito promissor em termos de arcabouço legal e tecnologia para continuar atraindo investimentos de todos os tipos, seja do pequeno investidor, do médio e do grande”.

Com informações do Valor Econômico

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