Fraudes com Pix disparam, enquanto assaltos a bancos caem no Brasil
Números da Febraban mostram migração dos crimes do mundo físico para o virtual
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou que as fraudes realizadas por canais eletrônicos e cartões cresceram 17% no ano passado, para R$ 10,1 bilhões. Já com a utilização ilícita do Pix, como meio de escoamento dos valores oriundos de golpes e fraudes, houve um salto de 43%, alcançando R$ 2,7 bilhões.
Os números foram divulgados durante o 2º Congresso de Prevenção e Repressão a Fraudes, Segurança Cibernética e Bancária, promovido pela Febraban.
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Em sua fala, o presidente da federação, Isaac Sidney, explicou que esse não é um problema só dos bancos. Ele apontou que o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024 mostra que a, cada hora, cerca de 107 celulares são roubados ou furtados no Brasil, ou seja, quase dois aparelhos a cada minuto.
Migração dos crimes do mundo físico para o virtual
Já estudos do Fórum Brasileiro de Segurança estimam que, entre os meses de julho de 2023 e julho de 2024, os crimes virtuais e roubos de celulares trouxeram à sociedade um prejuízo de R$ 186 bilhões. “Esse valor superaria os ganhos do crime organizado com todas as demais modalidades de crime, incluindo aí o tráfico de drogas”, disse Sidney.
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Ele apontou que houve uma migração dos crimes do mundo físico para o virtual. Prova disso é que os ataques físicos aos bancos, segundo o Mapa de Segurança, caíram 40% em 2024 em relação a 2022. “Os criminosos são vorazes e novas modalidades de fraudes, golpes e crimes cibernéticos surgiram com igual escalabilidade. “
Com informações do Valor Econômico