Pix automático fica para 2025 e Banco Central define regras antifraude; confira os detalhes

Inicialmente previsto para outubro próximo, o Pix automático agora começará em 16 de junho de 2025.

Pix automático só poderá ser iniciado por quem vai receber, que deverá ser uma empresa. Foto: Divulgação
Pix automático só poderá ser iniciado por quem vai receber, que deverá ser uma empresa. Foto: Divulgação

O Banco Central (BC) adiou nesta segunda-feira (22) a estreia do Pix automático.

Inicialmente previsto para outubro próximo, o Pix automático agora começará em 16 de junho de 2025.

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O Pix automático é uma facilidade para pagamentos de contas recorrentes, como de água e luz, escola, academia, condomínios e planos de saúde.

Desde que o pagador autorize previamente, os débitos poderão acontecer automaticamente, sem a necessidade de autenticação a cada transação.

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Na esteira de questões de segurança e de movimentos de protesto de servidores da autarquia, o BC vem atrasando a entrada em vigor de novas etapas do Pix.

Segurança do Pix

Aliás, a autoridade monetária também anunciou nesta manhã novos padrões de segurança no pagamento instantâneo.

Elas valem para o caso de dispositivos eletrônicos que ainda não estavam cadastrados no Pix.

Nesses casos, o limite por transação será de R$ 200, com limite diário de até R$ 1.000.

Para celulares e laptops já no sistema, nada muda.

Segundo o Banco Central, o objetivo da nova medida é diminuir a possibilidade de fraudes, nas quais criminosos obtêm as credenciais de terceiros, como login e senha.

Além disso, as instituições que operam no Pix terão que usar uma solução antifraude aprovada pelo BC capaz de identificar transações atípicas ou não compatíveis com o perfil do cliente.

Ademais, os bancos e as fintechs deverão disponibilizar informações sobre os cuidados que os clientes devem ter para evitar fraude.

Ainda, as instituições financeiras deverão verificar pelo menos a cada seis meses se seus clientes possuem marcações de fraude na base de dados do BC.

“Espera-se que os participantes tratem de forma diferenciada esses clientes, seja por meio do encerramento do relacionamento ou do uso do limite diferenciado de tempo para autorizar transações iniciadas por eles e do bloqueio cautelar para as transações recebidas”, afirmou o BC.

As mudanças de segurança entram em vigor em 1º de novembro próximo.

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