O que faz um planejador financeiro? E o que ele não faz por você?
Entenda quando recorrer a esse profissional e como ele atua em diversas áreas
Contratar ou não um planejador financeiro pode ser uma dúvida comum entre aqueles que desejam organizar as contas e ter uma boa relação com o dinheiro. Antes de mais nada, é importante entender o que faz esse profissional. O planejador financeiro é aquele que auxilia pessoas físicas ou jurídicas no planejamento e gestão de capital.
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Letícia Camargo, planejadora financeira CFP pela Planejar, explica que o profissional desse ramo pode ajudar um cliente a cuidar das finanças de diversas formas. Portanto, para identificar se você precisa ou não de um planejador, é importante conhecer cada uma delas.
O que faz um planejador financeiro?
Organização das contas
Uma das atuações mais conhecidas do planejador financeiro é a organização de contas. “Muitas vezes o cliente até faz um controle de receitas e despesas, mas não faz o acompanhamento mais adequado. Por exemplo: colocar neste controle as despesas maiores, como aluguel e escola dos filhos, mas esquecer das menores, como compras por aplicativo de comida ou o supermercado da semana”, explica Leticia.
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Finanças comportamentais
O planejador financeiro também trabalha questões de finanças comportamentais. “Temos o papel de orientar o cliente para evitar compras por impulso, planejando principalmente as maiores. Acredito que é possível fazer tudo, mas não tudo ao mesmo tempo. Neste sentido, o planejador financeiro passa por alguns conceitos comportamentais”, ressalta Leticia.
Carteira de investimentos
Parte do trabalho de um planejador também envolve uma orientação para os investimentos. “Ajudamos o cliente a entender a importância de separar um valor todo mês para investir. Damos um empurrãozinho para que ele consiga, de forma quase automática, separar uma parte do patrimônio para o futuro. Além disso, o planejador pode ajudar o cliente a ter uma carteira adequada ao seu perfil”, pontua Leticia.
Aposentadoria
Outro ponto discutido e abordado em uma consultoria de planejamento financeiro é a construção de patrimônio para complementar a aposentadoria. “Conseguimos calcular, por exemplo, o montante necessário para que aquela pessoa possa chegar aos 65 anos mantendo seu padrão de vida”, explica Leticia.
Pagamento de impostos
Por fim, Leticia também destaca o papel do planejador financeiro na organização tributária – para o dia a dia ou até mesmo para tocar uma empresa. “Neste sentido, é possível encontra formas legais, de acordo com a lei, de pagar menos impostos. Por exemplo, optando pelo modelo mais ideal de previdência privada”.
O que o planejador financeiro não faz?
Ainda que você decida contratar um planejador financeiro, lembre-se: o dinheiro é seu. É você quem decide o que fazer com seus investimentos. O planejador indica caminhos, te orienta. Mas, se alguma coisa não fizer sentido ou se você estiver inseguro, questione ele e siga sua decisão.
Ponto dois: você nunca, em hipótese nenhuma, deve dar suas senhas de banco ou corretora para este profissional. Ele mapeia sua vida financeira, te orienta, te mostra os caminhos, mas a tomada de decisão quem realiza é você.
E, por fim, planejador financeiro bom é aquele que te deixa confortável com as escolhas que ele mostra e você toma – ou não. Planejador financeiro não é aquele que te promete riquezas, tampouco atalhos.
Afinal, construir patrimônio é algo que demanda um certo esforço e estratégia. Não é milagre.