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Lucro de R$ 15,2 bilhões do FGTS será distribuído aos trabalhadores até 31 de agosto
O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) referendou nesta quinta-feira a distribuição de R$ 15,2 bilhões aos trabalhadores cotistas do fundo. O valor representa 65% do lucro obtido no ano passado.
Ao todo, o fundo teve lucro de R$ 23,4 bilhões em 2023. A decisão foi referendada pelo conselho nesta quinta-feira (8), durante reunião extraordinária.
Quando o lucro do FGTS será liberado?
De acordo com a proposta aprovada por unanimidade, a distribuição será feita nas contas dos trabalhadores até o dia 31 deste mês.
Serão, ao todo, 218,6 milhões de contas beneficiadas, pertencentes a 130,8 milhões de trabalhadores. O crédito será feito pela Caixa Econômica Federal.
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O valor que restou (R$ 8,2 bilhões) do resultado financeiro será colocado numa conta de reserva, para distribuição futura aos cotistas.
Correção do FGTS
A reserva foi proposta pelo Ministério do Trabalho, diante da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a remuneração das contas do FGTS têm que garantir, ao menos, a reposição da inflação.
O objetivo é usar essa reserva quando, em um ano, a remuneração pela Taxa Referencial (TR) mais 3% ao ano e mais a distribuição do lucro ficar abaixo da inflação.
No ano passado, o Conselho Curador do FGTS distribuiu R$ 12,7 bilhões aos trabalhadores, o que representou 99% do saldo positivo do fundo registrado em 2022.
Por dentro do lucro recorde
Já a distribuição deste ano é referente ao lucro de R$ 23,4 bilhões registrado em 2023. O resultado foi fruto de “retornos recorrentes de aplicações” e de “operações de crédito”.
Além de uma receita atípica de R$ 6,5 bilhões de acordo firmado com o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) Porto Maravilha.
Segundo o Ministério do Trabalho, a remuneração das contas do FGTS, com a distribuição aprovada nesta quinta, vai superar o ICPA em 3,16 ponto percentual (p.p.).
Ao todo, as contas dos trabalhadores em 2023 vão ter um rendimento de 7,78%, considerando a correção pela TR + 3% + distribuição dos lucros. O IPCA foi de 4,62%.
O ministério destacou, ainda, que a rentabilidade das contas no ano passado foi a maior desde 2016.
Com informações do Valor Econômico
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