Dinheiro ‘esquecido’: a partir de maio, não será preciso agendar recebimento

Você poderá pedir o resgate no momento da consulta

- Ilustração: Marcelo Andreguetti
- Ilustração: Marcelo Andreguetti

A partir de maio, a solicitação do recebimento de recursos ‘esquecidos’ por clientes em instituições financeiras pela ferramenta do Banco Central (BC) não precisará mais ser agendada. O cliente poderá pedir o resgate no momento da primeira consulta. A autoridade monetária abriu ainda novo período de repescagem entre hoje e 16 de abril para quem ainda não recebeu o dinheiro.

“Nesta nova etapa, o agendamento também ocorrerá de forma escalonada conforme a data de nascimento ou a data de abertura da pessoa jurídica. Entretanto, desta vez, cada grupo terá um dia inteiro para realizar seu agendamento e não somente um turno, como ocorreu no ciclo anterior”, informou o BC em nota.

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Melhorias em maio

Após a conclusão do novo ciclo de agendamento, a partir de 17 de abril, o sistema passará por uma reformulação e voltará a funcionar em 2 de maio com algumas melhorias. Segundo o BC, além de não haver mais necessidade de agendamento, a ferramenta contará com informações novas repassadas pelas instituições financeiras. “Ou seja, mesmo quem já resgatou seus recursos e quem não tinha valores a receber na primeira etapa deve consultar novamente o sistema, pois os dados serão atualizados e pode haver recurso novo”, disse.

Como pedir o resgate

Para pedir o saque, o consumidor precisa ter do governo Gov.br. As classificações são feitas de acordo com o nível de verificação e confiabilidade dos dados informados pelo cidadão, como validação facial via aplicativo, com base na CNH ou checagem de dados via internet banking de banco credenciado. Se a pessoa ainda não possuir conta nesse nível, deve seguir as instruções para aumentar o nível (se a conta for bronze) no site ou no aplicativo Gov.br. O BC orienta que o cidadão deixe a elevação do nível do cadastro para o dia do resgate.

Balanço

Até a última quinta-feira (24), de acordo com levantamento divulgado pelo BC, 2,85 milhões pessoas físicas e jurídicas solicitaram resgate de valores a receber, totalizando R$ 245,8 milhões. Entre as pessoas físicas que pediram a devolução, 2,51 milhões solicitaram transferência via Pix, somando R$ 205 milhões, enquanto 328,9 mil preferiram receber os dados de contato das instituições financeiras para combinar o repasse, somando R$ 34,37 milhões. Já entre empresas, 5,1 mil solicitaram via Pix (R$ 5 milhões) e 1 mil receberam dados de contato (R$ 1,3 milhão).

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