Como viver de renda? Quanto você precisa ter para ficar de férias para sempre?
Especialista mostra como fazer esse cálculo e começar a se planejar agora mesmo
Você já quis saber como viver de renda? E você tem ideia de quanto precisa ter para ficar de férias para sempre? Fizemos essas perguntas a Marlon Glaciano, planejador financeiro e especialista em finanças. Ele calculou quanto pessoas que ganham entre R$ 5 mil e R$ 12 mil por mês precisam ter para realizar esse plano. Vamos lá?
Como viver de renda? Essa é uma meta alcançável?
Primeiramente, viver de renda é um dos principais desejos de muitas pessoas. Porém, para conquistar esse objetivo é preciso que o dinheiro acumulado possa gerar mensalmente o valor necessário para a manutenção do padrão de vida.
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Como calcular quanto ter para ficar de férias para sempre?
Pensando nessa equação financeira e considerando a necessidade de fazer um saque mensal dessa reserva, é ideal considerar uma rentabilidade média mensal entre 0,4% a 0,5%.
Ou seja, na prática, se for necessário gerar R$ 5 mil mensais, a pessoa precisa ter entre R$ 1 milhão a R$ 1,25 milhão aplicados.
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E alguém que tenha salário de R$ 12 mil precisa ter quanto investido para ficar de férias para sempre?
Nesse caso, então, o valor necessário aumentaria para uma média entre R$ 2 milhões e R$ 2,5 milhões. Também buscando uma rentabilidade média entre 0,4% e 0,5% por mês.
Onde investir para viver de renda?
Praticamente temos dois cenários. No primeiro, consideramos um saque mensal da conta de investimentos. Isso exigirá produtos mais conservadores e com liquidez como CDBs, fundos de renda fixa e crédito privado em sua grande maioria.
E no segundo cenário?
No segundo cenário, faríamos um saque por ano para a manutenção do padrão de vida anual dessa família. Esse valor seguiria a mesma estratégia do primeiro cenário, porém o montante remanescente em conta pode ser diversificado em mais produtos.
Vale a pena considerar uma composição mais moderada como fundos de renda variável, FIIs, LCIs, LCAs e outros produtos.
Também é importante sempre se basear no perfil de cada pessoa – e respeitar sua aversão ao risco.
