Você é daquele tipo de pai ou mãe que filho pede, você atende? Não pense só em coisas grandes, mas vá no miúdo, como nas compras de supermercado. É aí onde mora o perigo.
Tanto que segundo um levantamento da Acordo Certo com 724 homens em todo Brasil com dois filhos mostra que é fácil se descontrolar.
A pesquisa ouviu apenas homens entre 35 e 54 anos e que moram com os filhos. Mas se aplica às mães, avós, madrinhas, enfim, todos que têm as crianças como centro das atenções.
Alguns números bem interessantes foram descobertos pelo levantamento:
38% dos entrevistados já levaram o filho ao supermercado e gastaram mais que o planejado;
40% já compraram presentes mais caros do que podiam pagar;
31% compraram um produto de marca só porque o filho pediu.
Mas como dar um presente bacana ou mesmo ir ao supermercado sem correr o risco de extrapolar na conta?
A educadora financeira Bruna Allemann nos deu algumas dicas para o seu presente não virar uma dívida inesperada:
Como dizer “não” aos filhos
“Um pai quer sempre atender a todos os pedidos do filho, mas é preciso avaliar se a compra compromete alguma conta básica da casa”, afirma Bruna. É importante colocar na balança se o pedido do filho é uma prioridade em relação ao bem-estar financeiro da família. Se houver coisas mais importantes à vista, diga “não” aos pequenos, explicando que não é hora de aumentar o valor os gastos da família naquele momento.
Se possível, faça uma lista e vá às compras sozinho
Fazer comprar acompanhado é um risco grande de levar mais do que você planejava. Já tentou ir ao mercado com fome? Você provavelmente levou mais coisas que devia. Escolher o presente do filho é uma situação similar, se ele lhe pediu algo, anote e vá sozinho comprar. Assim, o risco de distrações é menor e o barato não sai caro.
“Eu quero.” Quem nunca ouviu ou mesmo falou essa frase. Explicar para uma criança o que elas podem ou não comprar no momento é uma tarefa desgastante, mas necessária. “Ensinar sobre moderação, dar mesada e estimular a poupança desde cedo ajuda a controlar os gastos da família e a formar adultos capazes de gerir sua vida financeira de forma mais saudável”, complementa Bruna.