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‘Tecnologia não tem que ser algo complexo’, diz Julia de Luca, nova colunista da IF
Economista, Julia pretende trazer a tecnologia de forma simplificada para os leitores
“As melhores ideias surgem quando você não quer pensar nelas”. Esse é um dos mantras de Julia de Luca, a nova colunista da Inteligência Financeira.
Adepta dos esportes, a economista pedala, corre, faz musculação e toda atividade que puder. Para ela, o esporte é uma válvula de escape para ser criativa.
“Então, eu brinco que as melhores ideias surgem quando você não está querendo pensar naqueles assuntos. Por isso, enquanto estou correndo, pedalando, por exemplo, sempre surge algum isight interessante”, afirma.
Julia de Luca coleciona grandes empresas e experiências em seu currículo. A economista começou a carreira na área de private equity (investimentos em empresas de capital privado que não estão abertas na bolsa).
Depois de um ano, Julia foi contratada pela gestora Gávea Investimentos, e, durante os cinco anos na empresa, sua função era o relacionamento com o investidor.
Hoje, Julia faz parte da equipe do Itaú BBA, onde é a responsável pela cobertura e relacionamento de fundos de venture capital e de fundos de growth.
E, ainda assim, quando perguntada sobre qual foi a tecnologia que mais a impactou, aquela que mudou sua vida, não espere uma resposta do tipo “Foi a inteligência artificial”. Mas algo bem mais pé no chão. “O que mais impactou a minha vida foi a air fryer.” Sim, isso mesmo: a panela elétrica. Por quê? Vendo a entrevista você entende os motivos de Julia.
Adepta a uma rotina equilibrada e movimentada, o dia de Julia começa bem cedo: ela acorda, treina, toma banho e, segundo ela “como uma boa carioca, ainda cabelo molhado, vou para o banco”.
Durante o expediente, se ela não tem uma reunião logo cedo, a primeira coisa que ela faz é procurar as principais notícias do dia em diversos portais. Esse processo dura cerca de 30 minutos, e, como não dá tempo de ler tudo no mesmo dia, ela reúne os links que lhe parecem mais interessantes em um documento e, se a notícia não for urgente, é lida durante o fim de semana.
E mesmo com tantos afazeres durante o dia, Julia se encontra determinada a cumprir uma das suas resoluções para 2023: ler mais livros. Antes de dormir, ela procura ler entre uma ou duas páginas de livros diversos, pois, segundo a economista, isto a ajuda a ter mais sonhos.
E anote essa dica: nada de televisão ou de celular antes de dormir, pois atrapalha o sonho.
Portanto, até mesmo uma pessoa que é adepta à tecnologia, é importante saber o momento de deixar as ferramentas de lado. Mas, de onde será que veio esta grande admiração pela tecnologia?
“A primeira pessoa que trabalhou comigo foi um desenvolvedor. Então, o meu par era uma pessoa que, para mim, tem uma combinação bastante poderosa: entendia muito de mercado financeiro, mas também era muito inteligente tecnologicamente”, conta.
Inclusive, Julia lembra que já em 2017, quando não era comum investir ou ouvir falar sobre criptomoeda, por exemplo, este colega de trabalho já investia nesse ativo. O que a motivou a correr atrás e a aprender mais sobre tecnologia dentro do mercado financeiro.
“Essa união (da tecnologia com as finanças) pode trazer ideias, seja para o bem, seja para o mal, que a gente antes nem pensava que era possível, como o caso da FTX, de criptomoeda. A criação veio de uma pessoa extremamente inteligente e criativa que usou a capacidade da tecnologia com a criatividade no mercado financeiro”, afirma a economista.
“A ideia da minha coluna na Inteligência Financeira é trazer a tecnologia para os leitores e para quem acompanha o portal de uma forma mais palpável e simples”, conta.
Desse modo, para Julia de Luca, a tecnologia não tem que ser entendida como algo complexo. Além disso, ninguém precisa ter medo destas ferramentas. Pelo contrário. A tecnologia tem que ser compreendida como algo que é bom e que está vindo para melhorar nossas vidas. “É tudo a forma como você explica e conta”, analisa a economista.
E aí, quer saber mais sobre como Julia de Luca consegue equilibrar uma rotina equilibrada e saudável com o trabalho, e quais são as opiniões dela sobre a união entre mercado financeiro e tecnologia? Não deixe de conferir o vídeo completo da entrevista que ela cedeu a IF.
Colaborou Daniel Navas
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