Direito de subscrição

Direito de subscrição é a preferência dada ao acionista para adquirir mais ações, quando uma empresa decide fazer uma nova captação (follow on).

O direito de subscrição é um benefício aos que já são acionistas da empresa, faz com que a participação desses investidores não fique diluída com a chegada de novos acionistas. Mas ninguém é obrigado a nada. Se o investidor não quiser comprar novos papeis da empresa, tudo bem. Mas é importante saber que exercer o direito deve ser feito durante um tempo determinado.

Vendendo o direito de subscrição

E veja que interessante: quem tem o direito de subscrição pode vender o benefício para outro acionista.

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Ou é possível ainda vender na Bolsa de Valores, nossa B3, o recibo de subscrição, que são títulos que comprovam que o acionista exerceu o direito, mas a transação ainda não virou uma ação – o que acontece só depois que as operações forem liquidadas.

Fique atento

Existem duas maneiras para você saber que uma empresa vai abrir o processo para que você tenha direito de subscrição: por fato relevante feito pela companhia ou quando sua corretora manda avisos. Antes de tomar a decisão por exercer ou não seu direito, é importante você olhar para todo seu portfólio e analisar, conforme seus objetivos, prazos e o desempenho daqueles papeis, se engordar a carteira faz sentido para você.

Direito de subscrição na prática

Imagine que uma empresa emitiu 1.000 ações e que você comprou 100. Isso significa que você tem 10% de participação, certo? Só que aí, tempos depois, a mesma empresa decide emitir mais 500 ações no mercado pra levantar recursos, totalizando 1.500. Com esse aumento, a sua participação diminui de 10% pra 6,66%.

É aí que entra o direito de subscrição: ao colocar mais 500 ações no mercado, a empresa precisa dar preferência a você na compra de 50 dessas ações, que vão permitir manter o seu nível de participação. Ou seja, com 150 ações, você consegue manter seus 10% iniciais. E a decisão fica nas suas mãos.

A subscrição é um direito dado ao acionista, mas não uma exigência. Assim como o inquilino não precisa comprar a casa que aluga, o acionista também precisa comprar novas ações. Você faz o que você quiser com a sua vida e o seu dinheiro. Vale a pena analisar seu portfólio e o desempenho dos papéis para ver se compensa ou não aumentar o número de ações daquela empresa

A Inteligência Financeira é um canal jornalístico e este conteúdo não deve ser interpretado como uma recomendação de compra ou venda de investimentos. Antes de investir, verifique seu perfil de investidor, seus objetivos e mantenha-se sempre bem informado.