Bancos múltiplos
De uma maneira mais formal, o Banco Central (BC) define os bancos múltiplos como “instituições financeiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento”.
Me chamem de Banco
Ainda segundo o BC, as operações dos bancos múltiplos estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. “A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. O banco múltiplo deve ser constituído com, no mínimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade anônima. As instituições com carteira comercial podem captar depósitos à vista. Na denominação social deve constar a expressão “Banco” (Resolução CMN 2.099, de 1994)”, informa o BC. Na B3, existe uma Classificação de Banco Múltiplo.
O que eles oferecem
Os bancos múltiplos levam esse nome porque eles oferecem uma gama de serviços bancários, como conta corrente, cartão de crédito, empréstimos, consórcios, cheque especial, financiamentos. Entretanto, eles dividem seus serviços em quatro grandes grupos, chamados de carteiras, que são:
- Financiamentos, como os de imóveis e veículos;
- Investimentos, que podem ser de renda fixa ou variável;
- Comercial, que oferece crédito para empresas e pessoas físicas;
- Desenvolvimento, que consiste em empréstimos para projetos grandes que necessitem de um volume de dinheiro intenso.
Exemplos de bancos múltiplos
Entre bancos estatais e privados, alguns exemplos de bancos múltiplos são: Caixa, Itaú, Santander, Banco do Brasil, Bradesco. Os que trabalham para o varejo tratam com pessoas físicas e pequenas empresas. Por fim, os bancos de atacado realizam operações para empresas de grande porte.