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Hedge
O termo hedge começou a ser utilizado no século XIX na produção agrícola. O produtor e o comprador fixavam preços futuros das commodities, assim, eles garantiam a compra e vende dos produtos por um preço justo, independente da bolsa estar em alta ou baixa. Estratégia que na época também chamaram de “cerca e limite”.
Quais são os tipos?
Existem 5 tipos: cambial, natural, de commodities, de ações e em ETFs. Vamos a eles:
Hedge cambial
Quem têm relações comerciais com empresas estrangeiras, mais especificamente com o dólar, utiliza mais. Tanto para compra quanto na venda, ele é interessante para os negócios estabelecerem um contrato de hedge onde o valor da moeda seja fixo, evitando assim perdas considerando as variações cambiais.
Hedge natural
Esse tipo é utilizado por empresas que trabalham com exportação e operam ou têm ativos em dólar. Em um cenário de desvalorização da moeda nacional, as ações dessas empresas vão subir, já que sua receita se constitui em moeda estrangeira.
Hedge de commodities
Esse é o mais antigo que existe. Utiliza-se para fixar preços de commodities em preços justos para venda em datas futuras, assegurando que o produtor evite prejuízos e se torne mais independente da variação do mercado.
Hedge de ações
Investir em ações implica risco, e, para minimizar isso, existe o hedge feito tendo como base as opções de compra ou venda. Estes dois ativos (ações e opções) possuem relação inversa, ou seja, quando um sobe o outro cai. Então, é mais fácil se proteger de perdas.
Hedge em ETFs
Esse tipo funciona como no mercado de opções. Quem compra um ETF vai lucrar com a alta do índice. O hedge se configura quando o investidor vende o ETF, para comprá-la depois por um preço mais baixo, lucrando com a diferença.
Colaborou Anne Dias
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