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Ações da Meta acumulam perda de 61% no ano e gestora pede que Zuckerberg faça cortes para retomar crescimento
Uma gestora disse em carta aberta a Mark Zuckerberg que a Meta deveria realizar cortes de pessoal e reduzir suas ambições no metaverso, sinalizando um aumento no descontentamento dos investidores da dona do Facebook e do Instagram.
Brad Gerstner, diretor-presidente da Altimeter Capital, escreveu que Zuckerberg precisa tomar medidas drásticas para otimizar as operações da Meta e tentar interromper uma queda no valor das ações que já acumula 61% no ano.
“Como muitas outras companhias, a Meta caiu em um mundo de excessos, muitos funcionários, muitas ideias e pouca urgência”, afirma Gerstner. “Meta precisa se reencontrar.”
As ações da companhia acumulam queda de 50% nos últimos 18 meses, reduzindo em mais de US$ 600 bilhões seu valor de mercado. A empresa divulga seu balanço de terceiro trimestre na quarta-feira (26).
A Altimeter Capital, que tem uma carteira avaliada em US$ 18 bilhões, tinha cerca de 2,5 milhões de ações da Meta no fim do segundo trimestre, de acordo com a agência FactSet, não estando entre os 15 maiores acionistas da empresa.
Gerstner pondera que a Meta precisa realizar um corte de 20% no pessoal, ecoando sentimento de investidores de que as Big Tech se tornaram muito grandes. “Não é segredo no Vale do Silício que empresas como Google, Meta, Twitter e Uber poderiam gerar a mesma receita com muito menos pessoal.”
Ele também recomendou que a Meta reduza investimentos no metaverso, que Mark Zuckerberg considera o futuro da empresa. Gerstner recomenda que a empresa estabeleça um limite de US$ 5 bilhões por ano, dizendo que a meta de US$ 10 bilhões por ano é “assustadora mesmo em padrões do Vale do Silício”.
Há pouco, as ações da Meta tinham queda de 0,05% na Nasdaq, em Nova York.
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