Ações da Hapvida (HAPV3) crescem na bolsa e lideram Ibovespa após balanço; saiba os motivos

HAPV3 tem forte alta na bolsa nesta quinta-feira (10) após divulgação de balanço

Unidade da rede Hapvida (HAPV3). Foto: Divulgação
Unidade da rede Hapvida (HAPV3). Foto: Divulgação

A operadora de saúde Hapvida (HAPV3) divulgou resultado trimestral na noite da quarta-feira (9), surpreendendo positivamente o mercado, como apontam o desempenho das ações na bolsa nesta quinta (10) e a análise de parte dos especialistas.

A receita da empresa subiu 12,4%, para R$ 6,8 bilhões, com redução de prejuízo com relação ao segundo trimestre de 2022.

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Com isso, por volta das 11h20, os papéis lideravam as altas do Ibovespa, avançando 7,86%, a R$ 5,35.

Análises sobre o desempenho da HAPV3

Na avaliação dos analistas do Itaú BBA, o resultado da operadora de saúde é “positivo” após apresentação da “boa dinâmica de fluxo de caixa”. O banco diz ainda esperar “reação positiva do mercado”, mesmo após a forte alta dos papéis nos últimos dias.

“O tíquete médio acelerou em um ritmo mais rápido do que esperávamos, evidenciando a implementação de fortes reajustes de preços para planos corporativos, enquanto o custo caixa por beneficiário aumentou um pouco menos do que o esperado”, diz o Itaú BBA em relatório.

Para a Empiricus, o sentimento com relação aos ativos da Hapvida é “positivo, corroborado também pelo valuation atrativo após o forte sell-off das ações nos últimos 12 meses e expectativas de melhora sequencial nos próximos trimestres”, diz Larissa Quaresma, analista da Empiricus.

Contraponto

Por outro lado, os analistas da Guide avaliam o desempenho como “fraco” e dizem enxergar “mais fatores negativos que positivos no resultado”. Os fatores que colaboram para essa visão, segundo os especialistas, são “baixo crescimento da base de beneficiários, aumento na sinistralidade e redução de margem”.

Apesar disso, os analistas destacam o crescimento de 3% na base de usuários, para 16,1 milhões, com principal adesão no segmento de odontologia, de tíquete e margem menores. “Do lado positivo, o tíquete médio nos planos de saúde aumentou 12%, para R$ 245 por mês”, ponderam.

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