Associação pede que CVM apure responsabilidades no caso Americanas, incluindo PwC
Associação Brasileira de Investidores (Abradin) falou sobre “absoluta imperícia” da PwC em comunicado à CVM
A Associação Brasileira de Investidores (Abradin) solicitou nesta sexta (13) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) apure responsabilidades relativas às inconsistências contábeis de R$ 20 bilhões divulgadas pela Americanas (AMER3) essa semana.
A Abradin afirma que chamar de “inconsistências” os fatos relatados é uma tentativa de “emplacar um eufemismo para uma fraude multibilionária”, que destruiu patrimônio dos acionistas da companhia, e mina a credibilidade do mercado de capitais brasileiro.
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Em documento enviado à CVM, a associação inclui também o nome da empresa de auditoria PwC, que ficou responsável por acompanhar as contas da empresa antes de descobertas as inconsistências.
Segundo a Abradin, chama atenção a “absoluta imperícia” da PwC no caso.
“É absolutamente inadmissível, pela moralidade do mercado de capitais brasileiro, pelo bem da economia nacional, que essa empresa não seja exemplar e pedagogicamente punida”, diz o documento enviado à CVM.
No texto, a associação também pede que as investigações conduzidas pela área técnica da CVM sejam encaminhadas ao Ministério Público para que medidas judiciais sejam tomadas.