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Ações da Apple (AAPL) caem com possibilidade de empresa perder US$ 8 bi de receita
Uma onda de problemas, incluindo restrições para combater a covid-19 e protestos de trabalhadores, atingiu a fábrica, em Zhenghzhou, na China. Os problemas na fábrica, de propriedade da Foxconn, fornecedora da Apple, estão prejudicando os prazos de produção e entrega dos iPhones.
Zhengzhou suspendeu suas restrições de bloqueio na quarta-feira. No entanto, o impacto na receita do iPhone ainda deve ser substancial, dizem vários analistas.
As ações da Apple operam em queda de 0,1% nas negociações de pré-mercado na Nasdaq, cotadas a US$ 147,91. Os futuros do S&P 500 sobem 0,1%. Chegando às negociações de quinta-feira, as ações caíram 17% este ano.
Na Bolsa brasileira, o BDR da Apple (AAPL34) sobe 0,16% com relação ao fechamento do pregão de quarta, a R$ 38,32.
Impacto de US$ 8 bilhões
“Em suma, para os números, estamos estimando que o impacto seja de aproximadamente 9 milhões de unidades, conforme mencionado anteriormente, com um impacto total na receita de cerca de US$ 8 bilhões no trimestre de dezembro”, escreveu Harsh Kumar, analista da Piper Sandler, em relatório.
Por causa disso, Kumar reduziu sua previsão de receita para o trimestre de dezembro de US$ 127,3 bilhões para US$ 119 bilhões. A Apple não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.
Outros analistas também avaliaram os possíveis impactos que acreditam que esses atrasos causarão à empresa.
O analista da Wedbush, Dan Ives, escreveu que a suspensão do bloqueio em Zhengzhou “é uma boa notícia no que tem sido um show de horrores para a Apple em torno da produção do iPhone, que opera com cerca de 20% a 30% da capacidade nos últimos meses em nossa opinião e está resultando em uma enorme escassez sem precedentes de iPhone em todo o mundo antes do feriado de Natal.”
Ives estima que cerca de 10 milhões a 15 milhões de embarques de iPhone serão transferidas para o trimestre de março, em vez do trimestre de dezembro.
Ambos os analistas permanecem otimistas sobre a Apple. Kumar manteve recomendação de compra e preço-alvo de US$ 195 para as ações, enquanto Ives manteve recomendação de compra e preço-alvo de US$ 200. “Acreditamos que a Apple continua sendo uma marca formidável e reiteramos a compra, apesar de nossa redução temporária de eventos imprevistos”, escreveu Kumar.
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