Ações do Carrefour (CRFB3) terão alta modesta por impacto da inflação de alimentos, diz Citi

Varejista deve sofrer também com deterioração na margem por conta de um ambiente competitivo desafiador

O Citi cortou a recomendação de Carrefour Brasil (CRFB3) de compra para neutro e o preço-alvo de R$ 22,50 para R$ 18,50, potencial de alta de 13,3% sobre o fechamento de ontem. Há pouco, as ações tinham queda de 2,21%, cotadas em R$ 15,96.

Os analistas liderados por João Pedro Soares escrevem que os resultados da companhia devem ser impactados pela redução na inflação de alimentos, reduzindo receitas, além de ter deterioração na margem por conta de um ambiente competitivo desafiador.

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O banco destaca também que a companhia incorre em maiores riscos de execução por conta do processo de conversão das lojas do Grupo Big até o início de 2024. A alavancagem elevada, em 2,2 vezes a dívida líquida sobre o Ebitda, também é um fator de risco.

Eles atualizaram estimativas sobre a companhia, esperando crescimento de 25% nas vendas brutas em 2023 e de 11% em 2024, com maturidade das lojas. As estimativas de margem foram reduzidas para 18,3% em 2023 e 18,5% em 2024.

No quarto trimestre, o Carrefour Brasil deve apresentar resultados positivos, com adição de 59 lojas convertidas ao seu portfólio, acima do esperado, chegando a R$ 32,7 bilhões em vendas brutas, Ebitda de R$ 2 bilhões e lucro líquido de R$ 454 milhões.

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