Ações de construtoras têm potencial de forte alta mesmo com Selic elevada, diz JPMorgan
O JPMorgan elevou o preço-alvo de Cyrela (CYRE3) de R$ 25 para R$ 31, potencial de alta de 27,6% sobre fechamento de sexta-feira (28), reiterando recomendação de compra.
O banco também aumentou o preço-alvo da Cury (CURY3), de R$ 24 para R$ 29,50, potencial de alta de 19%.
Já para a Direcional (DIRR3), o banco vê potencial de alta de 21%. Os analistas do JPMorgan estimam que preço-alvo da ação avance de R$ 35 para 38,50.
O banco tem recomedação de compra para as três ações.
Preferência pelas construtoras com foco na baixa renda
A preferência dos analistas do JPMorgan é pelas construtoras ligadas ao segmento de baixa renda, em especial Direcional e Cury. O banco destaca a boa execução estratégica dessas empresas cujo foco é alinhado ao cronograma do programa Minha Casa Minha Vida.
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Por fim, o JPMorgan elevou o preço-alco de EZTec (EZTC3), de R$ 13,50 para R$ 18, potencial de alta de R$ 16,9%. A recomendação do banco para a ação é neutra.
Segundo o JPMorgan, Cyrela e EZTec continuam com bom desempenho. Contudo, os analistas veem riscos associados aos juros altos no caso das duas empresas.
Isso porque diferentemente da Direcional e Cury, elas têm empreendimentos mais voltados para classe média e alta renda. Há dúvida com relação a demanda para este perfil de consumidor. Por isso, os analistas do banco estão mais cautelosos com Cyrela e EZTec.
Já Tenda (TEND3) e MRV (MRVE3)enfretam problemas internos de geração de caixa, dizem os analistas do JPMorgan. Isso as impede de se tonarem referência, mesmo que suas operações voltadas para o consumidor de baixa renda estejam pujantes.
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