Ações da Rossi (RSID3) desabam após pedido de recuperação judicial

Construtora tem dívida estimada em R$ 1,2 bilhão

Negócios na Bolsa de Valores. Foto: Divulgação/B3
Negócios na Bolsa de Valores. Foto: Divulgação/B3

As ações da Rossi Residencial (RSID3) entraram em leilão na manhã desta terça-feira após caírem 14,2%, a maior desvalorização da bolsa brasileira. O volume de negociações de R$ 245,4 mil já é o dobro do pregão inteiro de ontem.

A companhia que entrou em recuperação judicial, tendo dívida de R$ 1,2 bilhão, de acordo com fonte ouvida pelo Valor. Cerca de R$ 300 milhões são devidos à Caixa, R$ 40 milhões ao Banco do Brasil e o restante é passivo cível.

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A empresa não encontrou uma forma eficiente de se reestruturar, devido ao alto grau de pulverização das ações judiciais que responde. A Rossi não deixou obras inacabadas, tendo se concentrado nos últimos anos em terminar os empreendimentos já iniciados.

A expectativa da Rossi Residencial, impactada pelo número de distratos nos últimos cinco anos, é seguir o caminho de PDG e Viver, incorporadoras que passaram por problemas semelhantes e conseguiram sair do processo de recuperação.

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