Ações em alta: Raízen (RAIZ4) vai do inferno ao céu e sobe 8% no Ibovespa; veja mais destaques

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As ações da Raízen foram do inferno ao céu no pregão do Ibovespa nesta quinta-feira (6) e registraram a maior valorização do índice entre ativos em alta. O papel chegou a recuar quase 2% para a mínima de R$ 1,62, mas, após a notícia apurada pelo Valor Econômico de que controladores planejam um aumento de capital na sucroalcooleira, o ativo disparou 8%. Ao lado de Raízen PN (RAIZ4), Magazine Luiza ON (MGLU3) e Cogna ON (COGN3) foram destaques no dia de negociações.
Do outro lado, a Braskem (BRKM5) terminou o dia com o pior desempenho do Ibovespa. O mercado financeiro recebeu os números da prévia operacional com mal-humorado porque a margem de vendas de produtos petroquímicos recuou. A XP Investimentos disse que os números da Braskem “são marginalmente negativos”.
Ações em alta: Raízen (RAIZ4) surpreende
As ações da Raízen surpreenderam investidores nesta quinta-feira (6), saindo da oscilação negativa à positiva no mesmo pregão. O papel chegou a cair 1,80%, após a Raízen divulgar um comunicado à B3 e à CVM sobre “não possuir conhecimento de fato ou ato relevante não divulgado que justifique as últimas oscilações atípicas” nos últimos pregões.
Na quarta-feira, as ações da Raízen recuaram mais de 7%. Hoje, ficaram no topo entre os papéis em alta, com valorização de 8%.
Nesta quinta, o jornal Valor Econômico divulgou que a Raízen estaria interessada em um aumento de capital para aliviar a alavancagem da Cosan (CSAN3), holding que divide o controle da Raízen com a Shell.
O aumento de capital seria comandado por Rubens Menin, presidente do conselho da Cosan (CSAN3). A holding estaria em tratativas com a Shell para o movimento.
A partir da notícia, as ações da Raízen reverteram a queda em alta de 8%.
Além da Raízen, ações favorecidas pela queda do dólar e dos juros futuros dominaram o ranking. Magazine Luiza (MGLU3) fechou com avanço de 4,36%, com a ação da Cogna (COGN3) logo atrás, com 4,29%.
- Raízen PN (RAIZ4): +8,28%
- Magazine Luiza ON (MGLU3): +4,36%
- Cogna ON (COGN3): +4,29%
- Azul PN (AZUL4): +4,21%
- CSN Mineração ON (CSNA3): +3,81%
- Assaí ON (ASAI3): +3,07%
- CVC Brasil (CVCB3): +2,75%
- São Martinho ON (SMTO3): +2,27%
- Carrefour Brasil ON (CRFB3): +2,24%
- Yduqs ON (YDUQ3): 2,20%
Ações em queda: Braskem e Embraer entre as piores
Por outro lado, a Braskem (BRKM5) obteve o pior desempenho do dia. O papel da petroquímica recuou quase 4% no pregão.
Ao divulgar a prévia operacional que antecede resultados do quarto trimestre, a Braskem divulgou queda na margem de vendas de resinas politermicas e produtos químicos exportados. Assim, Braskem PNA ficou na ponta oposta das ações em alta.
No caso de resinas, a margem registrou baixa de 12% em comparação com o terceiro trimestre. No ramo de petroquímicos, a perda de spread foi ainda pior, de 24% no mesmo período.
Para a Braskem, a perda de margem se justifica “pela queda das referências de preço dos produtos no mercado internacional em função da menor demanda dada a sazonalidade do período”.
A XP Investimentos diz que a prévia “é marginalmente negativa”, mas “dentro do esperado”. Mas deu a letra: “Na expectativa anual, espera-se que a empresa forneça melhores resultados que 2023.”
Além da Braskem, a Embraer registrou forte queda devido ao movimento de realização de lucros do pregão de quarta-feira. A ação chegou a subir 14% no Ibovespa. Hoje, recuou 3,59%.
Veja as principais ações em queda:
- Braskem PNA (BRKM5): -3,93%
- Embraer ON (EMBR3): -3,59
- Vamos ON (VAMO3): -3,20%
- Raízen ON (RAIZ4): -1,78%
- Eneva ON (ENEV3): -1,77%
- Hapvida ON (HAPV3): -1,72%
- Telefônica Brasil ON (VIVT3): -1,72%
- Santander Brasil UNIT (SANB11): -1,62%
- TIM ON (TIMS3): -1,61%
- Eletrobras ON (ELET3): -1,28%
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