Ações do Iguatemi (IGTI3) podem subir mais de 50% após compra do restante do shopping JK
Projeção do Goldman Sachs leva em conta a taxa de capitalização de entrada anunciada pelo grupo, que é de 9,8%
Após o Iguatemi (IGTI3) anunciar na quarta-feira (30) que concluiu a aquisição de 36% de participação no JK Iguatemi que ainda não detinha por R$ 667 milhões, o Goldman Sachs avaliou em relatório que a taxa de capitalização de entrada de 9,8% significa uma expectativa potencial de crescimento de 20% no lucro líquido operacional (NOI) para o ativo em 2023.
O texto, divulgado nesta quinta (1), apontou recomendação de compra para as units do Iguatemi e preço-alvo de R$ 28, valor que representa um potencial de alta de 51% sobre a cotação registrada há pouco.
“Embora a aquisição e a fonte de financiamento tenham sido anunciadas anteriormente, o Iguatemi forneceu uma taxa de capitalização prospectiva para o ativo de 9,8%”, avaliam os analistas Jorel Guilloty e Steven Lam.
“Estimamos com base no lucro líquido operacional anualizado do primeiro semestre de 2022 de R$ 68 milhões, que o ativo tinha uma taxa de capitalização de 8%”, completam.
Eles acrescentam que, na atualização pós-primária do modelo, estimam que se o aluguel por m² do JK Iguatemi crescesse de 17% a 22% em 2023, a aquisição pode aumentar o aluguel do portfólio consolidado do shopping por m² entre 5,3% e 6,0% em termos nominais.
O negócio foi previamente anunciado em 9 de setembro junto com uma oferta secundária de ações que foi concluída em 20 de setembro, levantando R$ 720 milhões. A operação será submetida à ratificação de seus acionistas em assembleia geral.
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