Ações da Iguatemi (IGTI3) podem saltar 50% após resultados robustos, segundo Citi e XP
Aumento da receita de locação no trimestre foi acompanhada da manutenção do custo de ocupação e da inadimplência
A Iguatemi (IGTI3) registrou mais um trimestre de desempenho robusto de vendas nos três meses finais de 2022, o número recorde de R$ 5,3 bilhões, criando boas perspectivas na continuidade no crescimento da receita com aluguéis, diz a XP.
O analista Ygor Altero escreve que os números refletem o bom momento do mercado e a resiliência do portfólio da empresa, apesar da Copa do Mundo e das eleições, superando expectativas mais cautelosas.
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“Continuamos com uma perspectiva positiva para a Iguatemi em relação ao aumento da receita de locação no trimestre, mantendo tanto o custo de ocupação quanto a inadimplência líquida sob controle”, comenta.
A XP tem recomendação de compra para Iguatemi, com preço-alvo em R$ 28, potencial de alta de 50,4% sobre o fechamento de ontem.
Citi: alta renda se mostra resiliente
A prévia operacional do quarto trimestre pelo Iguatemi confirma que shoppings centers ligados a renda mais alta se mostram resilientes em tempos de desaceleração econômica, diz o Citi.
Os analistas André Mazini, Renata Cabral e Hugo Grassi Soares escrevem que o crescimento de vendas de 10,7% ficou acima do setor de varejo. No entanto, os números ficaram abaixo dos que a Multiplan apresentou recentemente para o período.
“Shoppings de alta renda estão com melhor performance, com maiores vendas e conseguindo repassar a inflação nos aluguéis para superar níveis pré-pandemia”, comenta o banco.
O Citi tem recomendação de compra para Iguatemi, com preço-alvo em R$ 28, potencial de alta de 50,4% sobre o fechamento de ontem.