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Ações do Itaú (ITUB4) lideram altas do Ibovespa após balanço do 4T22
As ações do Itaú Unibanco têm forte alta nesta quarta-feira (8), depois que a empresa apresentou os resultados do quarto trimestre de 2022.
O desempenho das ações seguiu as boas notícias acerca do Itaú, com os resultados robustos apresentados pelo banco, com lucro de mais de R$ 30 bilhões ao longo de 2023. As ações chegaram a liderar os ganhos, mas foram ultrapassadas ao final pelos papéis da Inepar, que subiram 9,5%.
Bradesco PN teve alta de 4,29%. Banco do Brasil ON subiu 2,37%. As units do BTG Pactual avançaram 5,17% e as do Santander subiram 4,86%.
Ontem, o Itaú reportou lucro líquido recorrente de R$ 7,66 bilhões no quarto trimestre do ano passado. O resultado veio mesmo com um reforço na Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PDD) por causa da Americanas, o que gerou impacto de R$ 719 milhões no resultado recorrente da companhia.
O mercado compara os números do Itaú com os dados apresentados pelo Santander há uma semana. Enquanto o lucro do banco espanhol despencou 56,5% ante o 4T21, o lucro do Itaú avançou 7,1%.
Investidores ainda comemoram números fortes do Itaú mesmo com o banco registrando o possível efeito Americanas no balanço, fator que causou forte impacto no resultado do Santander.
Analistas veem performance positiva
Analistas classificam como positivos os números do Itaú no quarto trimestre de 2022 e dizem que as previsões para este ano são conservadoras.
O Citi destacou que o “guidance” (projeções) para 2023 veio “forte” e “conservador”. A instituição afirma que as previsões apresentadas implicam um lucro de R$ 35,3 bilhões em 2023 (alta de 15% sobre o ano passado), que, embora abaixo das expectativas do banco, “está em linha com o consenso”.
“Acreditamos ser uma boa indicação, considerando as grandes despesas com provisões embutidas no balanço”, dizem os analistas.
O Credit Suisse diz que os resultados do quarto trimestre e o “guidance” para 2023 são uma prova do poder de resultados e execução do banco. A instituição reiterou sua recomendação de compra (“outperform”) na medida que os analistas acreditam fortemente que a performance operacional do Itaú seguirá se deslocando da de outros pares do setor privado.
Já o Goldman Sachs viu resultados “mistos”. A instituição diz que a margem financeira segue forte e que o banco está agora totalmente provisionado no que diz respeito à Americanas. Pondera, no entanto, que o crescimento do crédito está desacelerando e o custo de risco deve seguir elevado.
O Goldman Sachs estima que o “guidance” sugere um lucro líquido de R$ 35,1 bilhões em 2023, 3% abaixo das estimativas do banco.
As três instituições têm recomendação de compra para Itaú.
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