Marisa (AMAR3) fecha 88 lojas em plano de reestruturação; ações saltam quase 10%

A varejista manteve pontos 'em que foram identificadas melhorias' que devem resultar em eficiência operacional

Foto: Divulgação/Marisa Lojas (AMAR3)
Foto: Divulgação/Marisa Lojas (AMAR3)

Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (17), a Marisa (AMAR3) informou a conclusão das principais ações de seu plano de reestruturação financeira e otimização operacional apresentado em 31 de março de 2023.

Das 92 lojas identificadas com geração de caixa negativo, a companhia optou pelo fechamento de 88. “Visando a preservação de pontos em que foram identificadas melhorias que deverão resultar em maior eficiência operacional”, explica o texto.

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No fato relevante, a companhia diz que investiu um total de R$ 44,5 milhões no encerramento das 88 lojas. O valor representa 16% abaixo do custo previsto inicialmente.

“Resultando em potencial captura de EBITDA de mais ou menos R$ 40 milhões em 2023 ou de mais ou menos R$ 60 milhões ano a ano a partir de 2024”, estima a varejista.

A Marisa informa também que o parque atualizado de 246 unidades mantém a presença da varejista em todos os estados brasileiros.

“O foco estará em maximizar a produtividade e resultado operacional, com suporte do braço digital e inovações no modelo operacional”, aponta o documento.

O comunicado prossegue ressaltando que o processo de redução de custos deve viabilizar uma geração extra de caixa de R$ 35 milhões por ano, após revisão de estrutura organizacional e ajuste do modelo operacional.

“Ao longo do segundo semestre serão otimizados os serviços de terceiros e outras despesas, o que deverá gerar uma economia adicional de pelo menos R$ 10 milhões por ano”, acrescenta a empresa.

No tópico sobre fornecedores, a Marisa diz que a renegociação de dívidas “atingiu a expressiva marca de aproximadamente 90% do total de fornecedores e 97% do total da dívida com nossos parceiros de revenda.”

“Em termos de renegociações de aluguéis, ultrapassamos a marca de 80% de novos acordos com os proprietários de imóveis”, afirma o comunicado.

As ações da varejista figuraram entre as principais altas da B3 nesta segunda. Os papéis saltaram 8,86%, a R$ 0,86.

Apesar disso, a varejista acumula uma desvalorização acima de 30% em 2023.

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