Suzano e Klabin terão altas mais discretas por conta do aumento de custos, diz Itaú BBA

Apesar das perspectivas mais modestas, analistas apontam que setor se mantém como uma boa defesa contra a volatilidade

Estrutura da Suzano (SUZB3), empresa brasileira de papel e celulose - Foto: divulgação
Estrutura da Suzano (SUZB3), empresa brasileira de papel e celulose - Foto: divulgação

O Itaú BBA cortou os preços-alvo de Suzano (SUZB3) e de Klabin (KLBN4) de R$ 70 para R$ 63 e R$ 27 para R$ 24, respectivamente, potenciais de alta de 30,1% e 22,7% sobre os fechamentos de ontem. A recomendação de compra foi mantida para as duas empresas.

Os analistas liderados por Daniel Sasson escrevem que o setor de papel e celulose se mantém como uma boa defesa contra a volatilidade doméstica mesmo com um cenário mais desafiador para os preços da commodity.

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Preço da celulose

O banco manteve a estimativa de preço da celulose em US$ 650 a tonelada para 2023, apontando que a adição de capacidade na produção da commodity deve ser parcialmente mitigada por um maior custo marginal, dando maior sustentação aos preços.

Neste sentido, os analistas veem Suzano e Klabin se beneficiando, ambas com exposição ao dólar, destacando que os investidores já precificaram a queda nos preços da celulose, criando um bom ponto de entrada nas ações.

O setor de embalagens também deve se manter resiliente no Brasil mesmo com o cenário de incerteza econômica, o que beneficia Klabin, bastante exposta a esse mercado, com 52% das suas receitas geradas no país.

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