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Analistas destacam números ruins do Santander (SANB11) e preveem 2023 difícil
Agentes do mercado financeiro destacaram números ruins do Santander (SANB11) e preveem um ano difícil para o banco. Mesmo que fosse desconsiderado o caso Americanas (AMER3), as tendências para o Santander são fracas e deve levar tempo para o banco melhorar sua rentabilidade.
Para o Credit Suisse, o balanço do Santander foi o prelúdio de um 2023 difícil. “Estimamos que as expliquem apenas parte da grande decepção com os ganhos, pois vimos um desempenho mais fraco do que o esperado na margem financeira, despesas e receita de tarifas. A deterioração adicional na formação de inadimplência, incluindo a carteira renegociada, indica que a inadimplência e as provisões seguirão pressionadas nos próximos trimestres”.
O Citi também chama a atenção para a formação da inadimplência (novos créditos que entram em atraso), que passou de 4,3% da carteira total no terceiro trimestre para 5,6% no quarto, se for considerada a carteira renegociada, e aproximadamente R$ 600 milhões em vendas de carteiras vencidas.
“Isso indica que a qualidade dos ativos continua piorando, e em ritmo mais acelerado. No geral, os resultados reforçam nossa visão de que o período de ROE de 20% para o Santander provavelmente já passou, e a principal questão é qual é o novo nível de ROE sustentável para o banco”, diz o Citi.
O J.P. Morgan aponta que a fraqueza da margem financeira se destacou, mesmo considerando que o banco está reduzindo o risco do seu portfólio. Eles apontam que a decepção foi causada tanto pela margem com mercado (negativa em R$ 1,3 bilhão) como pela margem com clientes, que diminuiu 3% no trimestre, apesar da expansão da carteira. “O spread com clientes caiu 0,5 ponto, para 10,2%.”
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