Banco do Brasil (BBAS3): governança reduz riscos de grandes mudanças, diz Goldman Sachs

Analistas consideram que banco está bem protegido mesmo com eventual alteração na Lei das Estatais

Sede do Banco do Brasil (BBAS3) em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Sede do Banco do Brasil (BBAS3) em Brasília. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A governança interna do Banco do Brasil reduz os riscos na sucessão no comando da instituição, mesmo com alteração na Lei das Estatais, que poderá reduzir de 36 meses para 30 dias o tempo de quarentena para que uma pessoa com ligações políticas possa assumir cargos em empresas públicas. A avaliação é do Goldman Sachs.

Os analistas do banco americano apontam que a política de sucessão do BB, aprovada em 2019, estabelece alguns critérios para que alguém possa assumir o comando da instituição. Para o cargo de presidente, é necessário pelo menos 10 anos de experiência em posição sênior no setor, ou quatro anos como membro da diretoria ou similar.

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“Embora nós reconheçamos os riscos potenciais relacionados a mudanças na gestão que são nomeadas pelo governo, achamos que o banco está mais bem protegido contra grandes mudanças em sua estratégia do que no passado, devido à sua política de sucessão e outras melhorias de governança”, diz o Goldman Sachs. Eles lembra ainda que, dois oito membros do conselho de administração do BB, quatro são independentes e dois são representantes do minoritários.

O Goldman tem recomendação de “compra” para BB, com preço-alvo de R$ 48. “Acreditamos que a maior parte dos potenciais riscos de baixa já está precificada. Eles apontam que o papel é negociada atualmente a um múltiplo de 0,5 vez preço/valor patrimonial, igual à mínima atingida na recessão de 2015/16. Além disso, o desconto em relação aos pares privados está em 51%, contra uma média histórica de 40%.

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