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Bolsa busca manter patamar em dia de ansiedade pela Selic e rebaixamento dos EUA
O mercado entra em campo nesta quarta-feira (2) e busca manter o patamar de 121 mil pontos do Ibovespa. O índice de referência da bolsa brasileira fechou a terça-feira (1/8) em queda de 0,57%, aos 121.248 pontos. A manutenção dessa pontuação, até certo ponto pouco ambiciosa, pode bastar para um dia cuja principal notícia estará disponível apenas após o fechamento do dia.
Afinal, hoje o Comitê de Política Monetária (Copom) divulga a sua decisão a respeito da taxa básica de juros da economia, a Selic. Atualmente em 13,75% ao ano, existe a expectativa de corte de 0,25 ponto porcentual, mas há quem sugira condições para um corte maior, de 0,50 ponto porcentual.
Como o mercado reagirá aos EUA?
A ver, também, como o mercado reage ao movimento da agência de classificação de risco Fitch, que rebaixou a nota de crédito dos Estados Unidos de AAA para AA+.
Trata-se de uma decisão histórica e por isso mesmo é difícil mensurar seus impactos. A secretária do Tesouro norte-americana, Janet Yellen tratou de rebater rapidamente a decisão da agência. “Discordo veementemente da decisão da Fitch Ratings. A mudança anunciada hoje pela Fitch é arbitrária e baseada em dados desatualizados”, disse em comunicado.
Antes dessa decisão, as bolsas nos Estados Unidos não haviam encerrado o pregão de maneira uniforme. O Dow Jones se valorizou 0,2%. O S&P 500 e o Nasdaq tiveram queda de 0,27% e 0,43%, respectivamente.
Bolsas asiáticas
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta quarta-feira à medida que o rebaixamento da nota de crédito dos EUA pela Fitch pesou no sentimento de investidores.
Liderando as perdas na Ásia, o Hang Seng caiu 2,47% em Hong Kong, a 19.517,38 pontos, enquanto o japonês Nikkei recuou 2,30% em Tóquio, a 32.707,69 pontos, amargando a maior queda diária desde 20 de dezembro do ano passado, o sul-coreano Kospi cedeu 1,90% em Seul, a 2.616,47 pontos, e o Taiex apresentou baixa de 1,85% em Taiwan, a 16.893,73 pontos.
Na China continental, os mercados tiveram perdas mais contidas: o Xangai Composto recuou 0,89%, a 3.261,69 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto caiu 0,28%, a 2.056,06 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana foi também pressionada pelo “fator Fitch”, sofrendo a maior perda em um único pregão em quase um mês. Em Sydney, o S&P/ASX 200 caiu 1,29%, a 7.354,60 pontos.
Com informações da Dow Jones Newswires e do Estadão Conteúdo
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