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Zero a zero na bolsa: Ibovespa termina a semana estável apesar da alta no dia com PIB; dólar cai
A bolsa de valores hoje fechou em alta, mas a semana foi de ligeira queda. Isso depois de fechar o mês de fevereiro no positivo (+0,99%). O desempenho no dia foi impulsionado pela valorização da Petrobras e empresas cíclicas, como as de varejo e tecnologia e pela divulgação do PIB.
Por outro lado, o dólar registrou queda no dia e na semana.
Assim, o Ibovespa fechou a sessão em alta de 0,12%, a 129.180,37 pontos. Na semana, o Ibovespa fechou perto da estabilidade, com queda discreta de 0,08%.
“Aqui há espaço para recuperação e a bolsa de valores tem gás para buscar os 132 mil pontos e, a partir daí, mirar os 135 mil pontos, em busca de um novo recorde”, diz Álvaro Bandeira, economista.
A Petrobras tinha ajudado a elevar os ganhos da bolsa durante a tarde, com o preço do Brent subindo cerca de 2%, mas os papéis perderam fôlego.
Por outro lado, ações cíclicas como Magazine Luiza, Lojas Renner, Locaweb e Hypera subiram, amparadas pelos juros futuros renovando as mínimas. E sustentaram a alta do índice.
Dólar hoje
Por outro lado, o dólar fechou o pregão em queda na relação com o real. A moeda norte-americana desceu 0,35%, cotada a R$ 4,9553. Na semana, a perda foi perto de 0,7%
No mesmo sentido, o dólar perdeu valor no exterior, com o DXY, índice global da divisa americana, recuando 0,28%, a 103,86 pontos.
Na comparação semanal, a perda foi de 0,07%.
Ações em alta
- Lupatech (LUPA3) +8,50%
- Qualicorp (QUAL3) +8,47%
- Guararapes (GUAR3) +6,83%
- Light (LIGT3) +6,65%
- Embraer (EMBR3) +5,94%
Ações em baixa
- Mobly (MBLY3) -7,35%
- Banco Mercantil (BMEB4) -7,31%
- Plano e Plano (PLPL3) -6,72%
- São Martinho (SMTO3) -4,56%
- Profarma (PFRM3) -4,28%
Os rankinhgs incluem ações com volume acima de R$ 1 milhão no dia, pertencentes ou não ao Ibovespa e outros índices.
As cotações foram apuradas às 18h07, mas podem ter atualizações.
Bolsas mundiais: Nova York tem recordes
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sexta-feira com a onda de otimismo com a aplicação da inteligência artificial mantendo o fôlego dos índices.
O Nasdaq atingiu máxima histórica, superando seu recorde de 2021, enquanto o S&P 500 terminou acima da marca inédita de 5.100 pontos. A ação da Dell Technologies disparou, após a fabricante de computadores e servidores superar previsões de lucro e receita.
O Nasdaq saltou 1,14%, fechando aos 16.274,94 pontos. O índice superou o recorde anterior de 16.212,23 pontos, marcado em 22 de novembro de 2021.
O Dow Jones Industrial Average subiu 0,23%, a 39.087,38 pontos.
O S&P 500 teve ganho de 0,80%, aos 5.137,08 pontos e também renovou a máxima histórica.
Na comparação semanal, o Dow Jones caiu 0,11%, o S&P 500 avançou 0,95% e o Nasdaq teve alta de 1,74%.
Europa
As bolsas europeias fecharam em alta na primeira sessão do mês, com o clima favorável embalado por balanços e por notícias de companhias da região.
O mercado assimilou ainda um dado que mostrou desaceleração da inflação na zona do euro, ainda que com abrandamento mais suave do que o esperado.
Na zona do euro, a taxa anual de inflação ao consumidor desacelerou para 2,6% em fevereiro, ante 2,8% em janeiro, um pouco acima da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam taxa de 2,5%.
Em Londres, o FTSE 100 ganhou 0,69%, aos 7.682,50 pontos.
Em Frankfurt, o índice DAX avançou 0,32%, aos 17.735,07 pontos.
O CAC-40, referencial da Bolsa de Paris, subiu 0,09%, para encerrar aos 7.934,17.
As cotações são preliminares. Em Madri, o Ibex 35 fechou em alta de 0,63%, a 10.064,70 pontos.
Entre os outros índices referenciais da região, o FTSE MIB, de Milão, ganhou 1,08%, a 3.2934,29 pontos; em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,68%, aos 6.199,59 pontos.
PIB do Brasil impacta a bolsa de valores hoje
O desempenho do PIB do Brasil em 2023 foi um dos assuntos mais importantes para os investidores da bolsa de valores hoje.
O indicador, divulgado pelo IBGE, mostrou que a economia brasileira cresceu 2,9%.
A soma da produção de bens e serviços do país totalizou R$ 10,9 trilhões no ano passado.
No último trimestre do ano, o PIB ficou no zero a zero.
Diante disso, os economistas enxergam um PIB ainda forte para este ano, podendo crescer mais de 2%. Veja as projeções para a economia brasileira em 2024 aqui.
Com informações do Estadão Conteúdo e do Dow Jones Newswires
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