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Ibovespa sobe 0,43%, registra novo recorde histórico no fechamento e tem alta de quase 2% na semana
A bolsa de valores hoje fechou em alta e renovou máxima nominal histórica no intraday e no fechamento. Nesta sexta-feira (22), os investidores repercutiram o PCE, um dos índices de inflação utilizados pelo banco central americano (Fed) para calibrar a política juros, além dos juros futuros e rendimentos das Treasuries nos EUA.
Assim, o Ibovespa fechou em alta de 0,43%, a 132.752,93 pontos, o maior patamar de fechamento da história. Na máxima desta sexta, o Ibovespa bateu 133.035,32 pontos, também o maior nível intradiário da história da bolsa.
Na semana, o Ibovespa avançou cerca de 2%, enquanto no ano o índice subiu perto de 21%.
Semana de quebra de recordes
Anteriormente, na sessão da quinta-feira (21), o principal índice da bolsa de valores já havia renovado seu recorde histórico ao subir para 132.182,01 pontos no fechamento.
O índice havia registrado, no pregão da quarta-feira (20), quebra de recorde intradiário, quando subiu a 132.340,75 pontos.
Dólar hoje
Anteriormente, nesta sexta, a moeda norte-americana havia fechado em queda na relação com o real. O dólar desceu 0,53%, a R$ 4,8616, ao final do pregão.
Na semana, a divisa desceu 1,6%, com queda anual de mais de 8%.
Ações em alta na bolsa de valores hoje
Veja as cinco ações que tiveram as maiores altas no pregão do dia entre todos os papéis da bolsa com alto volume.
- Enauta (ENAT3) +11,84%
- Mitre (MTRE3) +7,52%
- Banco Pine (PINE4) +6,51%
- Springs (SGPS3) +6,25%
- Embpar (EPAR3) +5,78%
Ações em baixa
Confira os papéis com as piores quedas nesta sexta.
- Recrusul (RCSL3) -21,54%
- Sequoia (SEQL3) -7,50%
- IRB (IRBR3) -6,24%
- Mobly (MBLY3) -4,89%
- Azevedo e Travassos (AZEV4) -4,74%
Os rankings contemplam ações que movimentaram mais de R$ 1 milhão na sessão, entre papéis que compõem ou não o Ibovespa e outros índices. As cotações foram apuradas depois do fechamento, às 18h07, mas podem ter atualizações.
Bolsas mundiais: Nova York
As bolsas de Nova York fecharam na maioria em alta nesta sexta, seguindo o apelidado “Rali do Papai Noel”, com um volume de negociações reduzido pela chegada do final do ano. A divulgação de indicadores da economia americana hoje deu forças aos papéis, que avançaram a partir da visão de que a leitura de dados de inflação nos Estados Unidos aumenta as perspectivas para cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed).
O índice Dow Jones caiu 0,05%, aos 37.385,97 pontos. O S&P 500 teve alta de 0,17%, para 4.754,63 pontos e o Nasdaq avançou 0,19%, aos 14.992,97 pontos. Na semana, houve subida de 0,22%, 0,75% e 1,21%, respectivamente. O S&P 500 obteve ganhos pela oitava semana consecutiva, a mais longa sequência de avanços desde novembro de 2017.
Europa
As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta sexta, encerrando a última sessão antes do feriado de Natal com impulso das perspectivas para a política monetária no próximo ano.
A divulgação de indicadores da economia norte-americana reforçou a visão de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em 2024, o que deu ânimo a ativos de risco.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 0,14%, a 477,60 pontos.
Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,04%, a 7.697,51 pontos. Na Espanha, o PIB cresceu 0,3% no terceiro trimestre ante o anterior e 1,8% no confronto anual. Neste ambiente, o índice Ibex 35, de Madri, subiu 0,08%, a 10.111,90 pontos.
Em Frankfurt, o DAX subiu 0,11%, a 16.706,18 pontos. Em Milão, o FTSE MIB avançou 0,26%, a 30.353,29 pontos. Já em Lisboa, o PSI 20 teve alta de 0,53%, a 6.422,27 pontos, na máxima do dia. Por outro lado, o CAC 40 caiu 0,03% em Paris, a 7.568,82 pontos.
PCE mexeu com a bolsa de valores hoje
O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) dos EUA recuou 0,1% em novembro ante outubro, informou nesta sexta-feira o Departamento do Comércio do país.
Assim, na comparação anual, a alta foi de 2,6%, desacelerando em relação ao aumento anual de 3,0% no mês anterior, e menor do que a previsão de analistas consultados pela FactSet, que apostavam em alta de 2,8%.
Por outro lado, o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,1% no mês passado ante o anterior. O crescimento anual recuou a 3,2% no mesmo período, contra 3,5% no mês passado e abaixo da projeção de 3,4%.
O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
Confiança do consumidor impacta Ibovespa
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) cresceu 0,7 ponto em dezembro, a 93,7 pontos, na série com ajuste sazonal, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em novembro, o indicador havia atingido 93,0 pontos. Com o resultado de hoje, a média móvel trimestral do índice subiu 1,1 ponto.
Nesse sentido, entre os componentes do ICC, o Índice de Situação Atual (ISA) recuou 1,7 ponto, a 80,4 pontos. O Índice de Expectativas (IE) subiu 2,5 pontos, a 103,3 pontos.
Com informações de Dow Jones Newswires e Estadão Conteúdo
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