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Com alta de 0,59%, Ibovespa vai a 133 mil pontos e fecha mais uma vez no maior patamar de sua história
A bolsa de valores hoje fechou em alta, e renovou os recordes históricos intradiário e de fechamento, que já tinham sido batidos no último pregão, da sexta-feira. Em dezembro, a bolsa acumulou quebra de recordes e caminha para terminar o ano com valorização de mais de 20%.
Assim, nesta terça (26), o Ibovespa fechou em alta de 0,59%, a 133.532,92 pontos, o maior patamar de fechamento de toda a história. Na máxima, o índice alcançou 133.644,65 pontos, o que significou também o novo recorde intradiário.
O movimento acompanha os índices e os juros futuros dos EUA. “A gente tem visto dados positivos da inflação lá fora e outros dados econômicos mais fracos”, destaca Leonardo Piovesan, analista fundamentalista da Quantzed.
“Dessa maneira, nos EUA, isso impacta de duas formas: fazendo as bolsas subirem e os juros de longo prazo caírem, com os de 10 anos saindo de patamar de 5% ne metade de outubro para 4% agora, o que é bem relevante”, complementa.
Dólar hoje
A moeda norte-americana fechou o pregão desta terça em queda em relação ao real. O dólar desceu 0,81% a R$ 4,8220, perto da mínima do dia.
No mesmo sentido, o DXY, que mede o desempenho do dólar em relação a outras moedas importantes, recuou 0,23%, a 101,46 pontos.
Ações em alta na bolsa de valores hoje
Veja os papéis da bolsa de valores que tiveram as maiores altas do dia.
- Gafisa (GFSA3) +16,83%
- Recrusul (RCSL3) +14,58%
- PDG (PDGR3) +12,82%
- Enauta (ENAT3) +11,37%
- Lojas Quero-Quero (LJQQ3) +8,58%
Ações em baixa
E as ações que sofreram as piores quedas na sessão desta terça.
- Mitre (MTRE3) -5,94%
- Plano e Plano (PLPL3) -3,97%
- Dasa (DASA3) -3,34%
- Ser Educacional (SEER3) -3,12%
- Oi (OIBR3) -3,03%
Os ranking de ações em alta e em baixa contemplam papéis que movimentaram mais de R$ 1 milhão no pregão entre ativos que fazendo parte do Ibovespa e outros índices ou que não estão listados em nenhum índice. As cotações foram apuradas depois do fechamento, às 18h07, mas podem ter atualizações.
Bolsas mundiais
As principais bolsas de Nova York fecharam em alta nesta terça, dando sequência ao chamado rali do Papai Noel. O dia foi marcado pelo baixo volume e pela queda dos juros futuros com a expectativa de uma política monetária menos restritiva nos Estados Unidos.
Dessa maneira, nos EUA, o S&P 500 fechou em alta de 0,42%, próximo da sua máxima histórica, a 4.774,75 pontos. Simultaneamente, o Dow Jones avançou 0,43%, a 37.545,33 pontos. Da mesma maneira, o Nasdaq avançou 0,54%, a 15.074,57 pontos.
Na Europa, as principais bolsas, como a de Londres, seguiram fechadas nesta terça, após o feriado de Natal, e voltam a operar na quarta (27).
Focus impactou bolsa de valores hoje
O relatório Focus desta semana, divulgado nesta terça, apresentou melhora generalizada novamente. O IPCA tanto de 2023 quanto de 2024 foram puxados para baixo, seguindo a linha dos preços administrados.
O economista André Perfeito aponta que a queda da projeção de SELIC para 2024, que saiu de 9,25% para 9%, “reflete a melhora nas projeções de inflação bem como a perspectiva de juros mais baixos nos EUA”.
Além disso, ele destaca “a melhora no saldo da balança comercial, projetada tanto para este ano quanto para o ano que vem”
Política no radar
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu na última sexta-feira que irá apresentar nesta semana, a última do ano, um pacote de medidas para compensar a prorrogação da folha de pagamentos.
Indicadores econômicos na última semana do ano
A agenda econômica da semana terá, na quinta-feira, a divulgação dos dados do IGP-M e do IPCA-15 de dezembro. Além disso, o Caged e resultado primário do governo de novembro também estão agendados para esta semana.
Inflação nos EUA segue impactando Ibovespa
Após o deflator do PCE mostrar alta menor que a esperada pelo mercado na semana passada, o mercado aposta com 75% de chance que o Fed começará o ciclo de corte já em março, com redução de 0,25 p.p.
“A precificação de mercado já apontava mais de 70% faz algum tempo, e agora está consolidando essa visão. Ainda, uma parcela minoritária, mas crescente, do mercado aposta em um corte de 0,5 p.p., com 12,5% de chance”, diz a Guide em relatório.
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