Bolsa de valores: Itaú BBA eleva recomendação de Carrefour (CRFB3) e Klabin (KLBN11)

Ações da varejista e da fabricante de papel e celulose subiam na B3 após a divulgação dos relatórios

Empresas citadas na reportagem:

O Itaú BBA elevou nesta sexta-feira (12) a recomendação para a ação do Carrefour Brasil (CRFB3) e para a unit da Klabin (KLBN11) na bolsa de valores.

No caso da rede de atacarejo, a recomendação da ação passou de “neutra” para “compra”.

Assim, o preço-alvo de R$ 16 por ação no final de 2024 implica em potencial valorização de 37% em relação á cotação atual.

Thiago Macruz e equipe, que assinam o relatório, consideraram que a varejista terá uma reversão da tendência deflacionária nos alimentos observada em 2023.

Além disso, o relatório destaca que a empresa não tem sido afetada pelo debate sobre o ICMS, o que poderia resultar em pressão tributária sobre a maioria dos varejistas.

Por fim, o BBA acredita que o Carrefour Brasil colherá os resultados da conversão de mais hipermercados em formatos mais bem-sucedidos de negócios.

Após o relatório, CRFB3 disparava 5,9% na B3, a R$ 12,36. O papel ainda acumula queda de quase 14% nos últimos 12 meses.

Bolsa de valores: Klabin

No caso de Klabin, a recomendação mudou de ‘underperform’ (abaixo da média do mercado) para ‘marketperform’ (em linha com o mercado).

O preço-alvo de KLBN11 subiu de R$ 22 para R$ 24 até o fim de 2024. Isso implica valorização de cerca de 7% sobre os preços atuais.

Após o relatório, o ativo da Klabin avançava 1,4%, a R$ 22,48. O papel ganhou cerca de 20% nos últimos 12 meses.

Pesaram a favor da mudança a expectativa de preços maiores da celulose no mercado internacional, os recentes acordos de terrenos anunciados pela Klabin, além das projeções de investimentos atualizadas da companhia.

Redução no preço-alvo da ação da Suzano

O BBA ainda reduziu o preço-alvo para 2024 de Suzano (SUZB3), de R$ 66 para R$ 63, mas manteve a recomendação ‘outperform’ (acima da média do mercado) na ação.

A ação da Suzano caía 0,4% após o relatório. O papel subiu 9,4 nos últimos 12 meses.

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