Bolsa pode ficar parada no ‘zero a zero’ em dia de pauta fraca nos mercados
Investidores aguardam ata do Copom e prévia da inflação, medida pelo IPCA-15, que serão divulgados nesta terça-feira (27)
O clima de zero a zero do último pregão da Bolsa e do dólar pode dar as caras novamente nesta segunda-feira (26). Os investidores devem permanecer avessos ao risco, principalmente por não saberem qual direção dar às suas aplicações neste momento.
Segundo o chefe da mesa de operações do C6 Bank, Felipe Garcia, faltam informações ao investidor para tomar uma posição, seja ela comprada ou vendida de ativos do mercado financeiro.
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“O dia está fraco de números”, afirma Garcia. “Os dados mais importantes acontecem na terça-feira (27), quando teremos a ata do Copom, sobre a última decisão de juros, e a prévia da inflação de junho, com o IPCA-15”, ele afirma.
Em dias assim, o Ibovespa, que reúne as ações mais líquidas da Bolsa, pode tanto fechar positivo, quanto negativo, mas muito provavelmente ele ficará próximo ao número da abertura: 118.977 pontos.
O que vem por aí: ata do Copom e IPCA-15
Na terça-feira, no entanto, o dia promete. O Banco Central vai divulgar o texto detalhando a polêmica decisão, tomada na semana passada, que manteve a taxa de juros Selic em 13,75% ao ano pela sétima vez seguida. A polêmica ficou com o comunicado, que não sinalizou se na próxima reunião, entre os dias 1ª e 2 e de agosto, o colegiado estará mais inclinado a cortar os juros ou deixar tudo como está mais uma vez.
“Vamos ver se a ata trará um detalhamento maior sobre a decisão do BC”, diz Felipe Garcia.
Quanto ao IPCA-15, conhecido como a prévia da inflação, atualmente o índice está em 4,07% no acumulado de 12 meses. Se a nova leitura trouxer o indicador para baixo, o dado será usado como mais pressão para Roberto Campos Neto, presidente do BC, afrouxar a Selic.
Saldo da Bolsa foi positivo
Na semana passada, o Ibovespa fechou a semana em alta de 0,18%, acumulando nove altas semanais consecutivas, a maior desde agosto de 2016.
Já o dólar fechou em alta em dia de bastante oscilação entre os campos positivo e negativo, subindo 0,12% no fechamento, cotado a R$ 4,7779.