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Bolsa sobe e dólar oscila, com dados de inflação nos EUA e comércio no Brasil
O dólar opera com volatilidade ante o real e a Bolsa sobe nesta quarta-feira. A preocupação com a inflação global segue no radar dos investidores, que repercutem novos dados econômicos no Brasil e nos Estados Unidos.
Por volta de 15h15, a moeda americana tinha baixa de 0,09%, negociada a R$ 4,6809, após ter operado com leves altas na parte da manhã.
Entre as ações, as ordinárias da Petrobras (com direito a voto) subiam 2,73% e as preferenciais, 2,30%.
As ordinárias da Vale cediam 0,02% e as da Siderúrgica Nacional subiam 2,06%. As preferenciais da Usiminas cediam 0,08%.
No setor financeiro, as preferenciais do Itaú e as do Bradesco tinham altas de 0,15% e 1,08%, respectivamente.
As ordinárias da Totvs avançavam 2,96% após um acordo de mais de R$ 1 bilhão para a constituição de uma joint venture com o Itaú, denominada preliminarmente de Totvs Techfin.
Inflação assusta
Após a inflação nos EUA medida pelo índice de preços ao consumidor atingir a maior variação anual em 12 meses desde 1981, os agentes de mercado avaliam os dados de preços ao produtor, que vieram acima do esperado.
O índice acelerou 1,4% após alta de 0,9% em fevereiro. Nos 12 meses até março, o índice saltou 11,2%, a maior alta desde que os dados de 12 meses foram calculados pela primeira vez em novembro de 2010, após avançar 10,3% em fevereiro.
O núcleo do índice, que exclui componentes voláteis de alimentos e energia e serviços comerciais, avançou 0,9% em março após alta de 0,2% em fevereiro.
Nos 12 meses até março, o núcleo subiu 7,0%, após alta de 6,7% em fevereiro. Os números foram divulgados pelo Departamento do Trabalho americano.
Vendas no comércio avançam
No Brasil, o destaque vai para novos dados do varejo restrito. As vendas do comércio varejista avançaram 1,1% na passagem de janeiro para fevereiro, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC).
Com o resultado, o setor está 1,2% acima do patamar pré-pandemia. No ano, o varejo acumula variação de -0,1%. Já nos últimos 12 meses, cresceu 1,7%.
Os dados vieram acima das expectativas do mercado.
Tanto no Brasil quanto nos EUA, a expectativas dos investidores é saber de que forma os bancos centrais irão reagir ao processo inflacionário persistente.
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