Bolsas da Ásia fecham em queda com crise bancária e China no radar; Japão é exceção

Na China, analistas destacam que o ímpeto está se dissipando já que que os investidores ficam preocupados com as ainda silenciosas atividades industriais e de construção imobiliária

Yuan chinês: principal moeda da China. Foto: Pixabay
Yuan chinês: principal moeda da China. Foto: Pixabay

As bolsas asiáticas fecharam sem sinal único nesta sexta-feira à medida que as preocupações com o setor bancário estadunidense ainda pesam. Além disso, temores com a demanda chinesa continuam impondo pressão nos ativos locais.

O índice Nikkei, da bolsa de Tóquio, fechou em alta de 0,9%, a 29.388, 30 pontos, com Nissan Motor (+5,3%) e Nippon Sanso (+8,0%) liderando os ganhos. Já o índice Kospi, da bolsa de Seul, terminou a sessão com perda de 0,60%, a 2.475,42 pontos, sendo que os estoques de varejo, jogos e baterias lideraram o recuo da sessão.

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Para o ING, mais tensões bancárias alimentariam um maior aperto nos padrões de empréstimo nos EUA e a perspectiva de uma recessão na economia americana inevitavelmente teria repercussões econômicas mais amplas no exterior. “Até agora, os bancos centrais conseguiram separar estabilidade financeira e ferramentas de política monetária, mas tais tensões, caso ocorram, são, em última análise, decorrentes de taxas de juros mais altas”, analisa o banco holandês.

Na China, analistas da Galaxy Futures destacam que o ímpeto está se dissipando já que que os investidores ficam preocupados com as ainda silenciosas atividades industriais e de construção imobiliária chinesas.

Assim, com o mercado ainda sob pressão em meio às crescentes preocupações sobre o momento de recuperação pós-reabertura chinesa,o índice Xangai Composto fechou em queda de 1,10%, a 3.272,36 pontos, enquanto o Hang Seng, da bolsa de Hong Kong, recuou 0,60%, a 19.627,24 pontos, sendo que as perdas se arrastaram em todos os setores, com destaque para Hongqiao(-6,9%) e Xinyi Solar (-3,3%).

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