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Bolsas da Ásia fecham em queda após crise do Credit Suisse
As bolsas da Ásia fecharam em queda nesta quinta-feira (16), com os temores do mercado em relação a saúde do sistema financeiro mundial após mais uma crise de liquidez do Credit Suisse.
Ao longo da semana, o clima já era de cautela entre os investidores por conta do colapso do SVB e do Signature Bank nos Estados Unidos.
Japão
Em Tóquio, o índice Nikkei registrou queda de 0,80%, a 27.010,61 pontos, em meio a preocupações com o setor financeiro. A Dai-ichi Life Holdings teve queda de 6,2% e Sumitomo Mitsui Trust Holdings caiu 6,3%.
Coreia do Sul
Em Seul, o índice Kospi contabilizou leve retração de 0,08%, a 2,377,91 pontos, reduzindo grande parte de suas perdas iniciais.
As ações do setor financeiro lideraram o recuo, principalmente por conta de preocupações com a liquidez do Credit Suisse e o colapso do SVB e Signature Bank, embora o nervosismo do mercado tenha diminuído um pouco depois que o banco suíço em dificuldades pediu dinheiro emprestado ao Banco Nacional Suíço para fortalecer sua força financeira.
Hong Kong
Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou a sessão com queda de 1,72%, a 19.203,91 pontos, com o sentimento negativo pesando sobre as ações globais após a recente turbulência bancária.
As ações do setor de tecnologia lideraram as perdas, com a JD.com caindo 2,6% e Tencent Holdings registrando queda de 2,5%. As ações financeiras ficaram mistas, com o AIA Group caindo 5,1%, enquanto o Bank of China subiu 0,7%, já que o setor bancário da China parecia imune à volatilidade externa.
China Continental
Na China Continental, o índice Xangai Composto fechou a sessão com retração de 1,12%, a 3.226,8912 pontos, com a turbulência do Credit Suisse alimentando temores de contágio financeiro, arrastando as ações globais para baixo em meio ao sentimento negativo.
A maioria das ações do setor de energia registraram queda na sessão, com a PetroChina contabilizando retração de 3,0%. Entre os poucos pontos positivos do mercado estava o setor bancário, que alguns consideram imune à volatilidade externa graças aos seus ativos de alta qualidade e ao forte apoio do governo. O Bank of China subiu 2,95% e o Industrial & Commercial Bank of China registrou valorização de 1,35%.
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