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Bolsas da Ásia fecham mistas, em meio à expectativa por dados da região e dos EUA
As bolsas asiáticas fecharam mistas, no início de uma semana em que investidores estão em compasso de espera por eventos na região e nos Estados Unidos, como a divulgação da decisão de política monetária do Banco do Japão (BoJ) e dados do Produto Interno Bruto (PIB) e inflação dos Estados Unidos.
O presidente do BoJ, Kazuo Ueda, disse hoje que continuará a flexibilização monetária, pois espera que a inflação comece a desacelerar em breve. Além disso, ele projetou que a inflação provavelmente cairá abaixo da meta de 2% na segunda metade deste ano fiscal, que termina em março de 2024.
Para o ING, com forte crescimento salarial e uma modesta recuperação liderada por serviços, o núcleo da inflação japonesa deve permanecer acima da média de longo prazo em 2023. “Também haverá crescentes apelos para corrigir distorções no mercado de títulos. Assim, o BoJ deve eventualmente ajustar ou abandonar a política de controle da curva de juros (YCC) durante o ano e abrir caminho para a normalização da taxa de juros em 2024”, diz o banco.
O índice Nikkei, referência da bolsa de Tóquio, fechou com ganho de 0,10%, a 28.593,52 pontos. Entre ações, companhias aéreas e ferroviárias lideraram os ganhos, em parte devido à esperança de recuperação da demanda por viagens antes da temporada de férias. Papéis da West Japan Railway Co. (+2,20%) e Keisei Electric Railway (+0,43%) subiram, por exemplo.
Já na China, o sentimento de risco está fraco em meio a preocupações com a recuperação econômica.
Fontes relataram à Reuters que a China incentivou os bancos neste mês a reduzir ainda mais as taxas de juros dos depósitos, em mais um esforço de incentivar a economia.
Assim, o Xangai composto terminou o pregão em queda de 0,80%, a 3,275.41 pontos, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 0,60%, a 19,959.94 pontos.
Para a Capital Economics, apesar da forte recuperação econômica da China no último trimestre, as exportações de mercadorias para o país de outras partes da Ásia caíram no primeiro trimestre. “Grande parte do motivo é que a recuperação da China foi impulsionada por apenas três setores: transporte, varejo e imobiliário, que não são muito importados”, analisa a Capital.
“No entanto, a eliminação da maioria dos controles de fronteira da China no início do ano está impulsionando o turismo regional. Os voos internacionais da China já estão se aproximando de um terço dos níveis pré-crise”, pondera a consultoria.
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