Bolsas da Ásia fecham em queda com covid-19 na China e retração do setor de bens e consumo
Mercados continuaram repercutindo a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sinalizou a possibilidade de uma redução de ritmo dos aumentos das taxas de juros
As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta sexta-feira, com aumento de casos de covid-19 na China e retração do setor de bens e consumo e eletrônicos.
Os mercados continuaram repercutindo a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed), que sinalizou a possibilidade de uma redução de ritmo dos aumentos das taxas de juros.
Inscreva-se e receba agora mesmo nossa Planilha de Controle Financeiro gratuita
Japão
Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou a sessão com queda de 0,35%, a 28.283,03. Ao longo da sessão, os investidores continuaram repercutindo a ata do Federal Reserve (Fed) e o aumento de casos de covid-19 na China. Na semana, o índice registrou valorização de 1,35%.
Coreia do Sul
O índice Kospi, da Coreia do Sul, teve queda de 0,14%, a 2.437,86 com as ações do setor de eletrônicos liderando as quedas. A Krafton teve queda de 3,7% e a Netmarble registrou retração de 3,4%. Na semana, o índice teve alta de 0,27%.
Hong Kong
Em Hong Kong, o índice Hang Seng registrou retração de 0,49%, a 17.573,58 com a joalheria Chow Tai Fook liderando as perdas com uma queda de 16%, marcando a pior retração em um dia desde a listagem em 2011.
Outras empresas de bens de consumo e serviços também tiveram quedas, com Haidilao caindo 4,6% e Mengniu Dairy contabilizando retração de 2,2%. O setor tem sido muito prejudicado por conta do aumento de casos de coronavírus na China.
Na semana, a queda do índice foi de 2,35%.
China Continental
Na China Continental, o índice Xangai Composto contabilizou alta de 0,40%, a 3.101,6932, com os investidores cautelosos com a alta de casos de covid-19 no país asiático e as novas medidas restritivas anunciadas para conter a propagação das infecções. Na semana, o índice registrou valorização de 0,14%.
A ata do banco central americano, que deu sinais de que o Fed pode reduzir o ritmo dos aumentos das taxas de juros, contribuiu positivamente para o apetite dos investidores.
