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Bolsas da Ásia fecham em alta com alívio na turbulência bancária; Xangai é exceção
Os principais índices acionários do mercado asiático encerraram o pregão em alta nesta terça-feira (28), impulsionados pela notícia da compra de ativos do americano Silicon Valley Bank (SVB) – que faliu recentemente – pelo banco First Citizens, o que trouxe alívio para o setor bancário e para as bolsas globalmente.
Na China continental, contudo, o índice Xangai Composto seguiu caminho oposto e fechou no vermelho, com as preocupações dos investidores sobre a recuperação econômica do país.
Japão
Na Bolsa de Tóquio, o índice Nikkei teve alta de 0,2%, a 27518,25 pontos, liderado por ganhos nas ações financeiras.
Os investidores seguem observando de perto quaisquer sinais de fraqueza no setor bancário antes do final do ano fiscal.
Coreia do Sul
Já na bolsa de Seul, o índice Kospi subiu 1,1%, fechando em 2434,94 pontos, liderado por ações de eletrônicos e construção naval.
Destaque para a fabricante de telas planas LG Display, que subiu 8,9%, depois de garantir um empréstimo de US$ 770 milhões de sua controladora para reforçar seu financiamento e aumentar a competitividade de seu negócio de diodos orgânicos emissores de luz.
Hong Kong
O índice Hang Seng, de Hong Kong, terminou em alta de 1,1%, em 19.784,65 pontos.
“A liquidez global está se reorganizando em meio à tensão geopolítica e a uma crise bancária global – e o mercado de Hong Kong não é um lugar ruim devido à sua avaliação atraente”, disse Jing Ning, chefe de ações da Fidelity International, em um webinar.
China Continental
Na China continental, por sua vez, o índice Xangai Composto fechou em baixa de 0,2%, a 3.245,38 pontos, à medida que o otimismo com a reabertura chinesa desaparece e os investidores reavaliam a recuperação do país.
O sentimento mais negativo foi impulsionado pelo declínio acentuado nos lucros industriais de janeiro a fevereiro e pelos fracos balanços recentes. Embora outros dados tenham sido mais otimistas, “ainda há ventos contrários significativos na economia”, dizem os economistas do HSBC Global Research.
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