Bolsas da Ásia fecham em queda com balanços mais fracos, perspectivas econômicas ruins e Covid-19

Nesta sexta-feira (29), as bolsas asiáticas repercutiram os balanços corporativos fracos e o cenário econômico global; confira os índices

Confira o desempenho das bolsas asiáticas hoje Foto: Eric Prouzet/Unsplash
Confira o desempenho das bolsas asiáticas hoje Foto: Eric Prouzet/Unsplash

As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta sexta-feira, repercutindo os balanços corporativos mais fracos e o cenário econômico global.

Na China, os investidores repercutem a manutenção das medidas restritivas relacionadas a covid-19, com a volta dos casos de coronavírus no país asiático. Na variação semanal, as bolsas de Tóquio e Seul registraram valorização, enquanto Hong Kong e Xangai fecharam em queda.

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No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,88%, a 27.105,20, com o setor de transporte e de eletrônicos prejudicando a sessão. Os investidores continuaram com cautela sobre os balanços corporativos e as perspectivas econômicas globais. Na semana, o Nikkei fechou com valorização de 0,80%.

A Mitsubishi Electric caiu 2,9% depois que o lucro líquido do segundo trimestre teve queda de 3,9% no ano e ficou abaixo das expectativas dos analistas.

O Banco do Japão (BoJ) elevou nesta sexta-feira sua previsão de inflação em 0,6 ponto percentual para 2,9%, por conta dos aumentos nos preços de energia e um iene mais fraco. A autoridade monetária manteve as taxas de juros inalteradas e espera que a inflação caia abaixo da meta de 2% no próximo ano fiscal.

Já o índice de referência da Coreia do Sul, o Kospi, teve queda de 0,89%, a 2.268,40, com as ações do segmento de eletrônicos contabilizando a maior retração. Na semana, o Kospi fechou com valorização de 2,50%.

A fabricante de chips de memória SK Hynix caiu 7,3%, pela segunda sessão consecutiva após fracos resultados trimestrais e o anúncio de um esquema drástico de corte de produção em resposta a uma desaceleração do setor.

O índice Hang Seng de Hong Kong fechou em queda de 3,66%, a 14.863,06 marcando o seu pior nível de fechamento em 13 anos e meio, com as ações do setor de tecnologia e o segmento imobiliário chinês prejudicando a sessão. Na variação semanal, a retração foi de 8,32%.

O pessimismo também tomou conta dos investidores por conta do aumento de casos de covid-19 na China e os balanços corporativos. A Anhui Conch Cement caiu 4,9% depois que o lucro do terceiro trimestre teve queda de 65%. A incorporadora de imóveis Country Garden Holdings registrou retração de 7,4% e seu par Longfor Group recuou 11%. A BYD Co. perdeu 9,8% antes dos resultados do terceiro trimestre.

Já na China Continental, o índice Xangai Composto registrou queda de 2,25%, a 2.915,9257, com o sentimento negativo dos investidores com as autoridades chineses decidindo manter as políticas de restrição relacionadas a covid-19. Na variação semanal, a retração foi de 4,05%.

Quase todos os setores caíram, com as montadoras e desenvolvedores especialmente atingidos. A BYD, maior fabricante de veículos elétricos da China, caiu 5,9% e a China Fortune Land Development recuou 5,6%. A fabricante de bebidas Kweichow Moutai caiu 2,9%, registrando retração pela décima sessão seguida.

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