Bolsas da Ásia fecham em alta com relaxamento das políticas de covid zero na China

As medidas progressivas de flexibilização impulsionaram principalmente as ações do setor de consumo e o segmento imobiliário

Circulação de pessoas em Tóquio, no Japão - Foto: Pixabay
Circulação de pessoas em Tóquio, no Japão - Foto: Pixabay

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta segunda-feira, repercutindo as medidas progressivas de relaxamento da política de covid zero na China durante o final de semana, o que impulsionou as ações do setor de consumo e o segmento imobiliário.

Em Tóquio, o índice Nikkei encerrou a sessão com alta de 0,15%, a 27.820,40, com os setores de energia e varejo liderando os ganhos da sessão. A Fast Retailing registrou alta de 3,1% e Inpex teve ganhos de 0,5%, enquanto Resona Holdings teve queda de 2,7% e Nissan Motor caiu 2,7%.

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Já o índice Kospi, da Coreia do Sul, registrou queda de 0,62%, a 2.419,32, com o setor de eletrônicos liderando as perdas da sessão. Os investidores também ficaram cautelosos durante a sessão por conta da divulgação do relatório de empregos dos EUA do mês de novembro, o payroll, que veio mais forte do que o esperado.

LG Innotek, fornecedora da Apple, teve queda de 3,7% em meio a preocupações com interrupções na produção do iPhone 14 em uma grande fábrica da Foxconn na China. A LG Energy Solution, fabricante de baterias para veículos elétricos, caiu 3,8% e a fornecedora de materiais para baterias LG Chem, teve queda de 2,1%.

Em Hong Kong, o índice Hang Seng fechou em forte alta de 4,51%, com o otimismo dos investidores com o relaxamento da política de covid zero em diversas cidades da China.

O setor imobiliário teve ótimo desempenho na sessão com a Longfor contabilizando alta de 17%.

Na China Continental, o índice Xangai Composto encerrou a sessão com valorização de 1,76%, a 3.211,8144, com os mercados sendo impulsionados pela redução das medidas restritivas relacionadas a política de covid zero na China durante o fim de semana.

Ações de empresas relacionadas ao consumo, de companhias aéreas a operadoras de cadeias de alimentos, ajudaram a impulsionar o mercado para cima. A Air China saltou 2,3% e a China Tourism Group Duty Free Corp teve alta de 2,8%.

Embora o caminho da China para a reabertura pareça definido, é provável que ocorram alguns problemas, apontam analistas do Morgan Stanley liderados por Laura Wang em nota. Espera-se que a volatilidade nas ações chinesas permaneça relativamente alta em relação aos mercados emergentes mais amplos. “O maior risco que o mercado enfrenta agora é que os investidores fiquem excessivamente entusiasmados com a reabertura de perspectivas, ignorando alguns percalços ao longo do caminho.”

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