Bolsas da Ásia fecham em queda com temores de recessão global e apertos monetários

Os setores de energia, de automóveis e financeiro sofreram as maiores baixas nos mercados asiáticos

PorRedação IF Informação é investimento

26 set. 2022, 08:16

As bolsas asiáticas fecharam em queda nesta segunda-feira, com temores relacionados a uma possível recessão global, após o anuncio de diversos apertos monetários na semana passada, principalmente do Federal Reserve (Fed) e do BoE (Banco da Inglaterra). Os investidores também acompanham um exercício naval dos Estados Unidos e Coreia do Sul em uma região de fronteira marítima com a Coreia do Norte.

No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 2,66%, a 26.431,55, com as ações do setor de energia liderando as quedas, em meio as preocupações dos investidores com o aperto monetário dos bancos centrais globais e as perspectivas econômicas. O setor de automóveis também teve forte queda nesta segunda-feira. A Nissan Motor caiu 5,7% e a Inpex Corp perdeu 9,9%.

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Já o índice de referência da Coreia do Sul, Kospi, teve retração de 3,02%, a 2.220,94, com temores de que uma recessão econômica global pode estar se aproximando.

Os mercados devem acompanhar com cautela os desenvolvimentos relacionados à Coreia do Norte, depois que a Coreia do Sul e os EUA iniciaram nesta segunda-feira seu primeiro exercício naval combinado em cinco anos perto da península. As ações de tecnologia caíram, com a Naver caindo 2,9% e a Kakao Corp com queda de 2,1%.

A bolsa de Hong Kong encerrou as negociações em queda de 0,44%, a 17.855,14, ampliando as perdas da semana passada, com as ações do setor financeiro e de energia liderando as quedas.

Na China Continental, o índice Xangai Composto teve queda de 1,20%, a 3.051,2260 com preocupações relacionadas as prolongadas medidas restritivas contra a covid-19 no país asiático.

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Os movimentos do yuan serão observados de perto depois que o Banco do Povo da China (PBoC) disse na segunda-feira que iria reimpor a taxa de reserva obrigatória de risco de 20% para vendas de derivativos cambiais, com efeito a partir de 28 de setembro. As ações dos bancos caíram, com o Banco Agrícola da China caindo 1,0% e o Banco da China caindo 1,3%.

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